Empresa cria tablet mais barato do mundo

São Paulo – Uma empresa britânica afirma ter desenvolvido o mais barato tablet com acesso sem fio a internet. A firma, chamada Datawind, espera vender o dispositivo para bilhões de clientes ao redor do mundo em duas versões. Para estudantes, uma versão do tablet sairá a 35 dólares. Um modelo mais avançado será vendido por 50 dólares.

O tablet, chamado Aakash, faz parte de um programa de tecnologia da informação patrocinado pelo governo indiano. A empresa forneceu 100.000 tablets a estudantes da Índia. De acordo com Suneet Singh Tuli, CEO da Datawind, a empresa tem recebido cerca de 30.000 pedidos por dia. “Ao todo, 3 milhões de pessoas já fizeram pedidos”.

Singh afirma que o Aakash não concorre com o iPad, da Apple, porque a empresa britânica está atrás de outro tipo de cliente. “Pessoas de pouca renda em países em desenvolvimento que estão procurando pelo primeiro computador”. Na Índia, país natal de Singh, 8% da população de 1,2 bilhão está conectada à internet.

O Google previu em setembro que o número de internautas na Índia triplicaria em três anos se houvesse alguma forma de acessar a grande rede por dispositivos sem fio. O tablet da Datawind pretende aproveitar essa oportunidade aventada pelo Google.

Apesar das limitações técnicas, como tela mais escura e comandos de toque com menos sensibilidade, a Datawind acredita que o tablet barato vai ajudar a aquecer o mercado. Depois da Índia, a empresa pretende vender o dispositivo na Tailândia, Egito e América Latina, incluindo o Brasil.

- Ficha técnica do Aakash

Por apenas 35 dólares, o tablet britânico é simples e com pouca autonomia:

1. • Sistema operacional: Android OS 2.3
2. • Processador: Cortex A8, 700 Mhz com vídeo HD
3. • Ram: 256 MB
4. • Armazenamento: (Interno) 2GB Flash / (Externo) suporte até 32GB
5. • Periféricos: 2 portas USB (Versão 2.0)
6. • Resolução de vídeo: Tela de 7″ com 800×480 pixels
7. • Tela: Touch Screen resistiva
8. • Conectividade com rede de celular e WiFi
9. • Autonomia: Até 180 minutos de bateria e cabo de energia

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OPÇÃO (II)
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EITAA! LINGUINHA DE TAMANDUA!!

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Cérebro comanda amor romântico e paixão
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Pesquisas recentes mostram que alguns de nossos comportamentos mais completos são regulados por um conjunto simples de neuroquímicos. O que realmente nos atrai mais para um parceiro(a) que para outro(a)? É sexo? Romance de conto de fadas?

Destino? Ou estamos meramente à mercê de nossos hormônios e circuitos cerebrais? Os sites de promoção de encontros online alardeiam sua bossa para identificar a “química”, mas a verdade é que a biologia básica pode jogar um papel pelo menos tão forte no amor quanto socialização, ambiente, destino e outros fatores.

“Gostamos de nos sentir independentes e livres dos sistemas cerebrais que regulam os hábitos e regimes de acasalamento de animais, mas o fato é que não somos”, disse o neuroendocrinologista Tom Sherman, professor adjunto na Escola de Medicina da Universidade de Georgetown. “Estudos recentes indicam que alguns de nossos comportamentos mais complexos – como amor, corte e acasalamento – são regulados, em certa medida, por um conjunto bastante simples de neuroquímicos.”

Pesquisadores identificaram agora três sistemas cerebrais que atuam no acasalamento e na reprodução. O primeiro é o desejo sexual, mediado principalmente pelo hormônio sexual testosterona. O segundo é o amor romântico – mediado principalmente pela dopamina, um neurotransmissor que aciona os centros de prazer e recompensa do cérebro -, que se caracteriza pelo desejo e foco em só uma pessoa de cada vez.

E, por fim, o apego, mediado pelos hormônios oxitocina e vasopressina, que está associado à ligação e à segurança que, com frequência, se sente com um parceiro de longa data. Esses sistemas variam de pessoa para pessoa e podem funcionar juntos ou em toda sorte de combinações, diz a pesquisadora Helen Fisher, antropóloga biológica da Universidade Rutgers e autora de Por que Amamos.

” É por isso que podemos sentir um profundo apego por uma pessoa, passar para um amor romântico alucinado por outra, e depois entrar na internet para olhar pornografia e sentir um impulso sexual que não tem nada a ver com nenhum daqueles”, diz Helen. “Pode-se olhar por cima da mesa e sentir tudo isso pela mesma pessoa, que é o queremos no Dia dos Namorados.” Ela acrescenta que a interação desses sistemas cerebrais, junto com o neurotransmissor serotonina, provoca as variações de temperamento que ajudam a explicar por que entramos numa sala abarrotada de gente e nos apaixonamos loucamente por uma pessoa e não por outra.

Entretanto, resta ver o tamanho do papel que os neuroquímicos e circuitos cerebrais jogam no amor e nos relacionamentos. Os pesquisadores sugerem que, embora seja normal que a paixão existente no início de um romance definhe, é também possível que o amor profundo persista. Recompensa. Um estudo publicado em 2011 no Social

Cognitive and Affective Neuroscience revelou que casais que estavam casados por uma média de 20 anos e ainda se amavam intensamente exibiam a mesma atividade cerebral, mesmo no sistema de recompensa rico em dopamina, que os que acabaram de se apaixonar. Mas também havia uma diferença importante: só os que estavam nos primeiros estágios do romance exibiam atividade em uma região do cérebro associada à ansiedade, ao passo que casais de longa data mostraram atividade cerebral ligada à calma. “Isso faz sentido. Uma pessoa quando acaba de se apaixonar fica muito ansiosa: será que ele vai telefonar?

Estarei gorda demais? Por que foi que eu disse aquilo? Mas quando a pessoa está amando outra com quem teve filhos e está casada há 20 anos, ela não fica ansiosa, mas ainda pode voltar do trabalho para casa, compartilhar a noite, fazer amor e conviver com a outra”, afirma Helen, coautora do trabalho. “De modo que o amor pode mesmo ser duradouro, e descobrimos isso no cérebro.”

Fonte: Estadão -TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK

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VAMOS RIR UM POUCO?
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