Assuma mais riscos
Você deve cultivar a
mentalidade de uma pessoa para quem assumir riscos é natural e que vai continuar
tentando alcançar o que quer, aquilo que sonha, até conseguir.
Você deve ser
alguém que não vai se conformar em ter um pássaro na mão, se esse não for o
pássaro certo. Deixe que os outros aceitem o que não querem por achar cômodo,
porque não têm coragem e desistem diante da primeira dificuldade.
As pessoas, na sua maioria,
preferem permanecer em sua zona de conforto, onde acham que estão em segurança,
mesmo que isso signifique nunca realizar seus sonhos.
Zona de conforto é aquela que
as pessoas conhecem bem e na qual se sentem perfeitamente à vontade.
É um lugar seguro, previsível
e facilmente administrado. E são muitos os que voltam a refugiar-se nela assim
que põem o pé para fora, porque não suportam o desconforto. Assim, desistem de
ir atrás das possibilidades e de aproveitar as oportunidades que o lado de fora
oferece.
Querer sentir-se confortável,
numa área perfeitamente conhecida, é o grande inimigo do ímpeto, algo que seduz
a pessoa com uma falsa sensação de bem-estar, mas que a mantém abrigada do
estresse, da pressão, do medo de tentar e falhar. Mas, para os que tomam coragem
para sair de sua zona de conforto, as recompensas são enormes.
Um bom exemplo é o ator Brian
Blessed que, em 1990, aos 58 anos, escalou o Everest sozinho e tornou-se o homem
mais velho a alcançar a altura de 8 mil e 400 metros. Realizou um sonho que
tinha desde os 14 anos e não parou mais.
Depois disso, chegou ao topo
do Everest por outras duas vezes, escalou o Kilimanjaro, o Aconcágua, no Chile,
e o Roraima, na Venezuela. O que ele costuma dizer quando alguém o taxa de
louco: “Todos nós temos nosso Everest para escalar.
Só é preciso tentar. Se eu
não tivesse pelo menos tentado, nunca conseguiria. Penso que o maior perigo na
vida é não arriscar”.
(Fiona Harrold)