Somos todos prisioneiros, mas alguns de
nós estão em celas com janelas,
e outros sem.
(Khalil Gibran.)

 
 


Cânticos de louvor

Quando a vida começava no mundo, os pássaros sofriam bastante. Pousavam nas árvores e sabiam voar, mas como haviam de criar filhotinhos? Isso era muito difícil.

Obrigados a deixar os ovos no chão, viam-se, quase sempre, perseguidos e humilhados. A chuva resfriava-os e os grandes animais, pisando neles, quebravam-nos sem compaixão.

E as cobras? Essas rastejavam no solo, procurando-os para devorá-los, na presença dos próprios pais, aterrados e trêmulos.
Conta-se que, por isso, as aves se reuniram e rogaram ao Pai celestial lhes desse o socorro necessário.

Deus ouviu-as e enviou-lhes um anjo que passou a orientá-las na construção do ninho.
Os pássaros não dispunham de mãos; entretanto, o mensageiro inspirou-os a usar os biquinhos e, mostrando-lhes os braços amigos das árvores, ensinou-os a transportar pequeninas migalhas da floresta, ajudando-os a tecer ninhos no alto.

Os filhotinhos começaram a nascer sem aborrecimentos, e, quando as tempestades apareceram, houve segurança geral.
Reconhecendo que o Pai Celeste havia respondido às suas orações, as aves combinaram entre si cantar todos os dias, em louvor do Santo Nome de Deus.

Por essa razão, há passarinhos que se fazem ouvir pela manhã, outros durante o dia e outros, ainda, no transcurso da noite.
Quando encontrarmos uma ave cantando, lembremo-nos, pois, de que do seu coraçãozinho, coberto de penas, está saindo o eterno agradecimento, e Deus está ouvindo nos céus.

Meimei / Francisco Cândido Xavier - Livro: Pai Nosso

     Receba mensagens em seu e-mail.  Um amigo em algum lugar... .. 
    vai lembrar de você em um momento muito especial.  
Faça o cadastro gratuito  click aqui 

Clique aqui para adicionar esta página aos seus FAVORITOS   





 

 Copyright© 1996/2006 - 10 anos -   Rivalcir  Liberato - Todos os direitos reservados.