Justiça e misericórdia
Amigos,
ao ligarmos a televisão, lermos um jornal, vermos algum filme,
ouvirmos
alguma música, lermos certo livro, conversarmos com alguém,
a maior
probabilidade é de que vejamos e ouçamos acerca de fatos sobre
violência,
sensualidade, corrupção, egoísmo, guerras, ódios, etc.
Diante tais fatos
alguns se alteram e clamam por JUSTIÇA!
Erguem a voz e afirmam com todas as
letras que somente o rigor da lei e seu “braço forte” podem dar solução
a
tantos descalabros.
Observando, todavia, a quantidade de leis e a
estrutura coercitiva do Estado somos levados a pensar: por que então
mesmo
em países onde há a pena de morte a criminalidade tem aumentado?
Mesmo no
Brasil, onde há toda uma estrutura punitiva, a solução já chegou?
A fora
os que apelam para uma Justiça Divina, que na visão deles deveria
ser de
castigo, ira Divina,
o “Poder
Divino esmagando os infiéis!”...
A verdade é que a Providência
Divina
age com sua justiça,
mas é uma justiça com amor, com misericórdia.
Nosso Criador não castiga; a vida nos apresenta experiências visando nosso
enriquecimento moral, intelectual, sentimental e espiritual.
Mesmo os
momentos que a princípio nos parecem extremamente negativos
têm lições
importantes a nos ensinar.
Na sociedade deveríamos falar mais
em educação, assistência à infância e às famílias, cooperação, solidariedade,
fraternidade, auxílio aos mais fracos e desprotegidos. Portanto, diante
tantos
aspectos pessimistas que observamos no mundo, usemos mais de misericórdia,
mesmo não deixando de buscar a justiça.
Jonas Nazareth