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Os Hindus contam
uma história bonita. No princípio dos tempos,
uma grande nuvem espiritual envolvia o
mundo constituindo a essência suprema, e cada
criança, ao nascer, recebia uma generosa
parcela deste
misterioso ectoplasma que descia sobre ela e
passava a ser sua alma.
Com o passar dos séculos, as
populações foram
aumentando e já não havia grandes porções
de alma para dividir com todos os que nasciam..
Então começaram
a aparecer na terra milhares, milhões de pessoas
com almas pequenas. Mas até hoje, de vez em
quando, um engano acontece, e ainda sobra um
pedaço maior de alma para determinados seres
humanos.
Assim
nascem, aqui... ali, criaturas de almas
grandes.
Por toda
parte, na terra, em países diversos,
essas pessoas de almas
grandes se reconhecem e se atraem ao se
verem pela primeira vez.
São em geral simpáticas, inteligentes,
honestas, e se identificam
imediatamente uma com as outras, como se
fossem irmãs.
Os
casos de amor ou amizade à
primeira
vista, constituem provas
concretas de que estas grandes
almas existem.
A angústia de viver está em que,
no caso de sermos almas grandes,
passamos as vezes uma vida
inteira sem encontrar nossas
parceiras genuínas,
aquelas pessoas perfeitamente
aptas a se identificarem
conosco, a tornarem-se nossas
maiores amigas, ou nossas
grandes paixões.
E podem estar a nossa espera ali
na esquina, ou num bairro que
não freqüentamos, numa cidade
que não visitamos.
Todos deveriam
falar com todos, sem
constrangimentos, e tentar
aproximações novas e freqüentes.
O mundo seria bem melhor se
qualquer pessoa desconhecida
dissesse em plena rua:
"Taí...gostei de
você...vamos tomar um
café".
Um final de semana
bem legal, uma sexta 13
de sorte e se
encontrar
alguém
de "Alma Grande" lhe
convidando para um
café... desconfie!
Mas aceite, quem sabe
não é o seu pedaço
maior...
Fique com Deus!!!
Francine Rossetti
www.rivalcir.com.br
Colaboração: Luz do Sol
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