Quase nada?
reler
Sempre fui
uma pessoa questionadora. Eu sempre quis entender o
porquê que as pessoas cruzam o caminho das outras. Qual a
real intenção, ou a finalidade que existe nesta
interposição de caminhos, de destinos. Isso sempre me fez
parar no tempo e pensar.
Você já reparou em
quantas pessoas que já entraram na sua vida? o que elas
fizeram por você ou mesmo o que você fez a elas... será que
fomos um atalho,
um desvio, uma estrada de rodagem mas com
um sinal de proibido em
determinado ponto do
caminho. Quantas pessoas tentaram descobrir quem realmente
somos ou onde as
nossas estradas os iriam levar
e a gente os lançou fora desta via para sempre. Ou quantos
foram os trilhos que não pudemos, por mais que
tentássemos, atravessar? Isso sempre
acontece.
E por que será que existem
determinadas pessoas que não se consegue apagar por mais
que o tempo modifique a
nossa mente. É aquela velha
história: "tudo na vida passa... menos você" - piegas
mas é o real. É o mesmo que o próprio Zeca Baleiro se
questiona: "Se tudo passa, como se explica o amor que fica
nessa parada?".
Como explicar a saudade e a sua foto
em preto e branco que a gente visualiza como um filme
colorido - apenas em nossa mente. Como admitir que
as pessoas que estão conosco neste filme - nem sequer
pensam em nós e nem ousam lembrar de nós? Estamos guardados
ou até mesmo esquecidos em algum lugar - nas estantes do
pensamento do passado.
São as incertezas do
amor... nunca haveremos de entender o que acontecerá... o que
basta será viver o que virá e tentar fazer desta vivência o
melhor que há. Sempre observei que - por mais que a gente ache
que nada tem de bom dessas relações que se travam e se
desfazem - há ensinamentos. Os que nos trazem saudades
boas, fizeram com que o amor se tornasse mais forte. Nos
fizeram e nos farão para sempre acreditar nele. O pensar
que é possível ser ingênuo, acreditar no amor, pois é uma
coisa boa e todos merecem sentir no peito este queimor
gostoso, com cheirinho de paz que só os que gostam demais
conseguem sentir.
Aos que nos fizeram
chorar, a certeza de que nos tornaram mais maduros,
mais
fortes e mais conscientes dos nossos limites, dos limites
do outros
- enfim, nos fizeram amadurecer.
Endurecer (talvez)... mas como diria
Che Guevara SEM PERDER
A TERNURA.
Ninguém merece ser uma pessoa amarga, ninguém
merece perder o que há de bom... Todos merecem o melhor...
portanto, ao invés de observar o que há de tão ruim -
melhor seria ver as lições que isso nos traz.
Se
isso lhe fizer endurecer, lembrar que as pessoas são
diferentes umas das outras e ninguém deve pagar pelo erro do
outro ou pelos nossos próprios erros inconscientes.
A gente
tem que aprender que, por mais que a gente pense demais, da
vida não sabemos... QUASE NADA!
Bom dia!!!
Roberta Leiane.
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