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Para quem você trabalha?
Recentemente fui servido por um garçom mal-educado. Sua
linguagem
corporal dizia mais ou menos o seguinte: “quem mandou você
vir a este
restaurante?”. Ele demorou 20 minutos para me trazer um
cappuccino e,
quando chegou, metade estava no pires.
Conversando, eu lhe
perguntei
sobre seu trabalho e seu patrão. Aí ele disse: "É claro que
não quero
trabalhar para esse cretino o resto da vida”.
Infelizmente o nosso garçom esqueceu um aspecto
importantíssimo da vida
no local de trabalho: a gente não trabalha para o patrão;
trabalha para si
mesmo.
Nenhum empregador é perfeito, e pode ser que seus colegas
sejam
preguiçosos. Mas quando você se candidata a um emprego, o
seu
dever é
dar o melhor de si e não prejudicar o cara que assina os
cheques no fim do
mês.
Quando você só dá 50 por cento do seu esforço, acaba
sofrendo muito
mais do que o patrão. Este, quando muito, sai perdendo algum
dinheiro.
Você perde o
entusiasmo
e a auto-estima, além de um bom
pedaço da vida.
Algumas pessoas acreditam que há coisas “boas” e coisas
“ruins” para
fazer na vida. Não é assim. Uma pessoa interessante pode
tornar
interessante um trabalho tedioso... Gostar do trabalho é uma
escolha. Há
pessoas que são capazes de
transformar as piores atividades
num prazer!
Elas simplesmente partem do princípio de que o trabalho deve
ser
interessante, e pronto!
Em poucas palavras: você dá o melhor de si não porque
precisa impressionar as pessoas. Dá o melhor porque é a única
maneira de gostar
do trabalho.
Bom dia!
www.rivalcir.com.br
Andrew Matthews, no livro "Siga seu coração"
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