"Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária" (Clarisse Lispector)

 


A jóia perdida

Atravessando o deserto, um viajante viu um árabe montado ao pé de uma palmeira. A pouca distância repousavam os seus cavalos, pesadamente carregados com valiosos objetos.

Aproximou-se dele e disse:
- Pareceis muito preocupado.

Posso ajudar-vos em alguma coisa?
-- Ah! - respondeu o árabe com tristeza - estou muito aflito, porque acabo de perder a mais preciosa de todas as jóias.
-- Que jóia era essa? -
perguntou o viajante.
-- Era uma jóia como jamais haverá outra - respondeu o seu interlocutor.

Estava talhada num pedaço de pedra da vida e tinha sido feita na oficina do tempo.

Adornavam-na vinte e quatro brilhantes, em volta dos quais agrupavam-se sessenta menores. Já vereis que tenho razão em dizer que jóia igual jamais poderá reproduzir-se.

-- Por minha fé - disse o viajante - a vossa jóia devia ser preciosa. Mas não será possível que, com muito dinheiro, se possa fazer outra igual?

Voltando a ficar pensativo, o árabe respondeu:
-- A jóia perdida era um dia, e um dia que se perde jamais se torna a encontrar.

 

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