Alma Querida
que aqui chegaste, como se nunca partido houvesses, soprando chamas nas minhas
preces, jogando vida nos meus desgastes.
Alma Querida,
não te aprisiono, é teu destino perambular pelos caminhos, tristes, risonhos,
não fostes feito para ficar.
Guardo comigo
olhar sincero e ao deixar-te peregrinar, de certa forma me recomponho.
Eu te
liberto, não te encarcero, deixo que sigas para além mar onde repousam os nossos
sonhos.
(Fátima Irene Pinto)
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