Eu estava com meu filho, Marcos, de dois anos e meio de idade, fazendo
compras em um supermercado. De repente, três adolescentes barulhentos e
sem modos tropeçaram em nosso cesto de compras. Por pouco não machucaram
o meu filho. Eles olharam para nós e saíram apressados pelos corredores.
- Nem pediram desculpas, pensei, enquanto juntava as coisas.
Ao fim da compra, fomos para o caixa. Numa pequena distração minha,
Marcos desapareceu. Na porta, havia um jornaleiro que nos conhecia.
Perguntei-lhe se tinha visto um menininho loiro, de cabelos encaracolados.
Ninguém viu. Fiquei desesperada. Ali parada, pude somente dizer:
- Meu Deus!
Olhei para a rua e vi os três rapazes, trazendo meu filho pela mão. Eles
disseram:
- Vimos o menino andando sozinho; então, voltamos ao supermercado para
procurá-la. Aqui está ele.
Eu não sabia o que dizer; agora, era eu que nem obrigada lhes dizia!
Se aqueles meninos não tivessem tropeçado em nós num supermercado cheio
de gente, não teriam notado Marcos andando só pela calçada. O final
desta história seria outro. Eu nunca mais encontrei aqueles meninos.
Benditos adolescentes!
Muitas vezes, a gente só vê a bênção de Deus e o Seu cuidado depois
que passou. Deus preparou aqueles adolescentes para me ajudar num momento
difícil. Bendito seja o Senhor!
Deus usa as pessoas para realizar o Seu trabalho junto de Seus filhos no
mundo.
Maktub