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Certa vez um
garoto entrou na sala de emergência de um hospital depois de ter sido
atropelado.
O motorista que
o socorreu, ao ser interpelado para efetuar o depósito necessário ao
atendimento, informou que não possuía, naquele momento, dinheiro ou cheque
que pudesse oferecer em garantia, mas certamente, se o hospital aceitasse,
poderia efetuar o depósito na primeira oportunidade.
O atendente, na
impossibilidade de liberar o atendimento, mas, com a vantagem de ter um dos
diretores do hospital, que também era médico, de plantão naquele momento,
resolveu consultá-lo.
Todavia, por não
ter dinheiro nem garantias para o tratamento, não liberou o atendimento, fato
que levou a criança atropelada a falecer.
O diretor,
novamente chamado para assinar o atestado de óbito do garoto, ao chegar para
o exame cadavérico, descobre
que o garoto atropelado era seu filho, que poderia ter sido salvo, se tivesse
recebido atendimento.
2403
Maktub
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