O fracasso não é cair. É ficar caído.
EM 1991, Anne Busquet trabalhou como gerente geral da divisão
de Clientes Especiais da American Express. Quando se descobriu
que cinco de seus 2.000 funcionários haviam ocultado uma
perda de 24 milhões de dólares, ela foi considerada responsável.
Busquet teve de admitir que, por ser perfeccionista ao
extremo, dava a entender a seus funcionários que ela era uma
pessoa intimidadora e intransigente - a ponto de eles
preferirem mentir a revelar-lhe a má notícia.
Busquet perdeu a posição que ocupava, mas teve uma segunda
oportunidade na American Express: uma oportunidade para
levantar um dos setores menores da empresa. Com a auto-estima
abalada, ela quase recusou a oferta, mas entendeu que essa
seria a oportunidade de mudar seu comportamento em relação
às outras pessoas. Assumiu o novo cargo como um desafio
pessoal.
Entendendo que precisaria ser muito mais compreensiva, ela
começou a se esforçar no sentido de ser mais paciente e
ouvir com mais atenção. Aprendeu a extrair más notícias
dos funcionárias sem intimidá-los.
Quatro anos depois, foi promovida a vice-presidente executiva
da American Express. O fracasso não é o fim de tudo. É um
professor para um novo começo a uma vida melhor!