O medo empata a vida
Todos
nós, uma vez ou outra, sentimos medo.
O medo é um sentimento que aniquila, fragiliza, embota nossos talentos,
aprisiona nossa alma e tolhe nossa iniciativa.
Qualquer situação desconhecida apresenta duas possibilidades de resultado
quando a enfrentamos: ou saímos dela bem-sucedidos ou fracassamos.
O medo
nada mais é do que a fixação na derrota, a recusa da mente em considerar
a possibilidade do bom resultado; a convicção neurótica de que, em hipótese
alguma, seremos capazes de superar nossas limitações.
E, desta forma, muitos dos sonhos que alimentamos permanecem inatingíveis
porque não nos permitimos transformar a fantasia em paredes, portas e
janelas. Porém, a mudança de atitude é responsabilidade de cada um.
Ninguém pode
assegurar sucesso, felicidade ou vitórias a ninguém - afinal, o risco
sempre existe: podemos tentar e fracassar, apesar de todo o esforço.
No entanto, uma pergunta se impõem: o que vale mais - cem anos de segurança,
resignação e frustrado ou um minuto de alegria e prazer?
Quem não arrisca fica protegido do perigo - mas, enquanto não pulamos o
muro do medo, não sabemos o que existe do outro lado.
Quem ousaria apostar que, ao invés do fim, não encontraremos lá o sentido
de nossa vida?
Quem nos pode assegurar, sem medo de errar, que não nos aguarde lá - do
outro lado do muro - o fim de nosso arco-íris, o nosso potinho de ouro?
Quem?!