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Uma homenagem especial aos
homens
"Afinal, homem serve para quê?
Ah, para uma porção de coisas, e todas ótimas.
Para namorar, pôr exemplo, ainda não se descobriu nada melhor.
Pensar neles, sonhar com eles, fantasiar a vida com eles, às vezes, é
quase tão bom quanto estar com eles. Homem é para realçar a vida das
mulheres. Mas como saber se ele está ou não cumprindo sua função?
Simples! É quando você tem vontade de se enfeitar, trocar de penteado, fazer
depilação, comprar um sapato de salto alto, vontade de fazer ginástica, de
passar fome, só para agradar; se você faz tudo isso, e com a maior
alegria, é porque ele merece. Um homem que sabe apreciar seu anelzinho novo,
seu brinquinho; nota quando você está mais loura, se a perna está mais
durinha, é muito, muito estimulante.
Ter um homem que desperta a vontade de enfrentar uma cozinha, de voltar do
trabalho correndo e, mesmo exausta, vai ao supermercado para comprar a manteiga
sem sal que ele tanto gosta (até umas flores...porque não?) é apenas a melhor
coisa do mundo.
Se estivesse sozinha, comia pão de forma gelado com margarina salgada, sem nem
sentir o gosto. Se, além de alegrar sua vida, ele ainda dirige o carro, procura
vaga e paga o flanelinha, é a felicidade total.
Um homem que sabe, em caso de necessidade, pregar um prego, trocar um fusível,
matar uma barata, sinceramente, tem coisa melhor? Tem sim, e ainda tem muito mais. Um homem que faz você gostar dele
apaixonadamente, que dorme abraçado com você no inverno, que ouve seus
problemas sem bocejar, que conversa, que ajuda.
Com quem quer ter filhos, planos de envelhecer junto. Ah, isso é bom. Um homem,
no ombro de quem você chora, com quem dá risada, que te faz perder o rumo de
casa e que te faz pensar, quando está longe, "não consigo viver sem
ele"; se você encontra um que te faz sentir tudo isso, agradeça a Deus;
é apenas a melhor coisa do mundo.
Só que nem todas as mulheres pensam assim. Algumas acham que homem só serve
para duas coisas: para que elas não entrem sozinhas nas festas e para que
paguem as suas contas. Pela vida dessas mulheres nunca passou nenhum homem de
verdade, esse é que é o problema. Elas nunca imaginaram a possibilidade de
encontrar um mais simplesinho, com um sobrenome menos famoso, com quem pudessem
tentar uma relação sincera, feliz,
e nem podem: elas nunca ouviram falar que isto existe, veja você.
Quando elas têm a sorte de encontrar um, que cumpra com as funções com
que sempre sonharam, como se passam as coisas?
Quando jantam sozinhos, falam de quê? E quando terminam de jantar, fazem o quê?
Ninguém sai da mesa direto para a cama (quartos separados, claro!), como nem
todo dia tem festa com amigos (nos jantares elegantes, ficam sempre em mesas
separadas), fotógrafos, champanhe, então como fazem?
Como vivem? Boa pergunta... Talvez já tenha acontecido a alguma delas um dia,
num jantar enorme, bem chique, de repente perceber um homem muito interessante
conversando num grupo, bem longe, mas olhando para ela com aquela firmeza. Fica claro que o que ele quer é sumir (com
ela) imediatamente, dane-se a festa, que a melhor, a melhor festa, seria os
dois, juntos e sozinhos.
Se isso aconteceu, será que ela percebeu? E se
percebeu, será que foi? Provavelmente não. Elas ainda não entenderam que
homem só existe para uma coisa: para fazê-las felizes."
(Autora: Danusa Leão)
Maktub
1661
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