Cada um de nós é
ao mesmo tempo criador e criatura. Dependendo
da ênfase que se dá a uma ou outra faceta, o resultado pode ser bem
diferente. Se a opção
recair sobre o criador, a vida pode pode ganhar
um novo propósito e consequentemente, novas cores.
Se a escolha
recair sobre a criatura,corre-se o risco de ficar acorrentado pelo hábito,
repetindo sempre as mesmas coisas e banalizando a existência. O ser humano
é extremamente resistente a coisas novas.
É como se o
cérebro não tivesse sido desenhado para gostar de coisas novas.
A novidade
faz com que o cérebro saia de sua zona de conforto.
Por isso,
assim que se aprende a fazer algo, a tendência é repetir sempre
a mesma operação. E isso
condena os seres humanos a ficarem escravos de suas memórias.
Um pequeno
exemplo: o que lhe
vem à cabeça quando se diz "casa"? Podem ter surgido várias
imagens: a casa onde se
passou a infância, a dos pais, a atual....
Pois bem, se a
gama de possibilidades é tão grande, porque fazer sempre do mesmo jeito?
Porque há um padrão
mental adquirido.
Prestigia-se mais
a criatura do que o criador.
A criatura
deixa-se levar pelo fácil apelo da memória.
Isto acaba
arrefecendo a razão de existir do ser humano (e aumenta a incidência
de infartos às segundas-feiras de manhã). Morre-se porque se
perde o propósito da vida, que é o real entendimento do mundo,
que é ter oportunidade de mostrar os talentos únicos que temos.
Por isso,
segue uma advertência:
VOCÊ NÃO É O
PENSAMENTO. VOCÊ É QUEM
PENSA, É O ESPAÇO
ENTRE OS PENSAMENTOS COM INFINITAS
GAMAS DE PROBABILIDADES.
E É ISTO
QUE LHE DIFERENCIA DA PESSOA DO LADO.
"SOMOS DO
TAMANHO DOS NOSSOS SONHOS"
Maktub
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