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Três formas de amar a Deus
I - Podemos amar a Deus do modo de Jacó
"E Jacó votou um voto dizendo: Se Deus for comigo, e me
guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestidos para vestir; e eu
em
paz tornar à casa de meu pai, o Senhor será o meu Deus."
Não resta dúvidas de que a experiência de Jacó fora extraordinária;
Todavia,
não era esta a melhor resposta a ser dada a Deus, nem este tipo de
amor que o Senhor espera dos que são seus. Isto porque:
a) É um amor que se baseia na condicionalidade. Eu amo desde
que
haja algum retorno;
b) É um amor extremamente materialista. A adoração, o culto, a devoção esta totalmente ligada ao que se vê. Só se crê, quando
se vê ou
quando se tem alguma coisa. Amor que não sofre;
c) É um amor que busca seu próprio interesse. Esta voltado para si
mesmo. HONRA-ME QUE SERÁS HONRADO.
II - Podemos amar a Deus da maneira ou da forma de Pedro
"Então Jesus disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis
em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se
dispersarão...Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem em
ti, eu nunca me escandalizarei' Mt. 26:31-33.
Mesmo em si tratando de um dos discípulos do Senhor, esta forma de
amar a Deus, não deve ser aquela a qual
possamos enquadrar como paradigma ou modelo. Isto porque:
a) O sentimento de Pedro poderia ser forte, porém não o suficiente
para
suportar as pressões da vida;
b) É um amor que não confessa, honra que quando das lutas se
envergonha;
c) Não pode servir de padrão, pois é um sentimento dominado pela instabilidade, com a mesma boca que confessa, se nega.
III - Devemos amar a Deus da maneira de Habacuque
A atitude requerida por Deus foi encontrada na adoração de
Habacuque. O que
faltou a Jacó e a Pedro, evidenciou-se neste último. Isto porque a
confiança
de Habacuque não se estribava nas riquezas, comida, vestimenta, ou
ausência
de perigo. Ela estava em Deus.
"Porquanto, anda que a figueira não floresça, nem haja fruto
na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as
ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas:
Todavia, eu me alegrarei no Senhor: Exultarei no Deus da minha salvação.
Jeová, o Senhor é minha força, e fará os meus pés como os das
cervas..." Hbc. 3: 17-19.
Seu amor:
a) Não se firmava nas situações negativas do nosso dia-a-dia;
b) Não lhe roubava ou minava o ânimo para adoração. Sua oração
foi escrita para o cantor-mor;
c) Atribuía a Deus toda sua estrutura de sustentação emocional;
d) Demonstrava total confiança na provisão de Deus. Com ou sem,
Deus seja louvado.
É este amor que Deus espera que surja e cresça nos corações de
seus discípulos. Pois somente este amor poderá levar-nos a entendermos
de fato a pessoa de nosso Deus
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