A gente vive tão acelerado que deixa
de se ouvir. De fazer contato com os
sentimentos. De perceber a semente
que brotou e aquela que ainda não
deu flor. Deixa de se dar os colos
necessários. De reparar nas lágrimas
que não chegam aos olhos.
De
conhecer tintim por tintim das
próprias mudanças. De se desapegar
de vez da dor que passou. A gente
vive tão acelerado que deixa de ter
atenção amorosa com a própria vida.
Não precisa ser assim."