Chega um momento
Chega um momento em que nos damos conta de que, às vezes, para sermos verdadeiros com nós mesmos, precisamos ter o desprendimento para abençoar as tentativas sem êxito, agradecer pelo que cada uma nos ensinou e seguir.
De que, às vezes, para se reconstruir, é preciso demolir construções que, por mais atraentes que sejam, não são coerentes com a ideia da nossa vida.
Não nos damos conta do quanto somos protegidos quando estamos em harmonia com o nosso coração. De que o nosso coração é essencialmente puro. Essencialmente amoroso, o bordador capaz de tecer as belezas que se manifestam no território das formas.
De que, sabedores ou não, é ele que tem as chaves para as portas que dão acesso aos jardins de Deus.
E, uma vez ou outra, quando em plena comunhão criativa, entra lá, pega uma muda de planta e traz para fazê-la florescer no canteiro
do mundo.
Bom dia!