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O jornaleiro
Havia um jornaleiro que
vivia mal humorado, não
gostava do que fazia e
ficava sempre irritado.
Quando as pessoas chegavam,
ele pensava: “Já vem alguém
me tirar o sossego”.
Diariamente uma jovem ia à
banca comprar jornal, mas o
jornaleiro sempre a tratava
mal, jogando o jornal e
achando ruim, pois tinha que
fazer o troco repetidamente,
dia após dia. Até que um dia
a jovem vai à banca com sua
amiga.
O jornaleiro pensa: “Já não
bastava uma, agora são
duas”. Vendo o comportamento
do jornaleiro, a amiga
pergunta:
- Você compra jornal aqui
todos os dias?
- Sim, por quê?
- Este jornaleiro é sempre
mal-educado ou é só hoje?
- Ora, este é o jeito dele,
cada um é como é.
- Este cara te trata mal
assim todos os dias e você
continua tratando-o bem,
sendo sempre gentil. Ah, se
é comigo... Mas me diga, por
que você o trata tão bem?
- Sabe minha avó sempre
dizia: “que debaixo da
“casca grossa” existe uma
pessoa que deseja ser
apreciada e amada”.
- Então, quer dizer que se
uma pessoa te maltrata e
ofende, você ainda fica numa
boa? Como é que você
consegue ter toda essa
paciência?
- Bem, se a pessoa está
mal-humorada, deve ter lá
seus problemas. Não devemos
julgar, mas o que eu não
posso é deixar que ela
decida como eu devo ser.
Afinal, somos 100%
responsáveis pela nossa
felicidade e, para isso, não
podemos nos influenciar pelo
mal-humor dos outros.
- É, você tem umas idéias
malucas, mas, pensando bem,
acho que você tem razão,
pois as pessoas felizes são
as que não esquentam a
cabeça.
- É como vovó também dizia:
“Gente feliz não enche o
saco”
Bom dia!!
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