O que meus olhos fotografaram,
os arrepios revelam.

      
 

 











 

 
 


 

 
                O que fizemos de nós

Lembra quando todos eram mais felizes, sorriam por qualquer motivo e as coisas mais importantes eram ver o riso de uma criança, o
pôr-do-sol, um grande amor e a paz de um domingo? Que será que fizemos para apagar o riso, porque será que as cores ficaram mais pálidas?

O que fizemos contra nós mesmos para esquecermos de caminhar na chuva e espiar ninhos de passarinhos? Morreu a fantasia, morreu a criança que vivia dentro de nós?

Deixamos tudo isso
acontecer e nem nos apercebemos. Gastamos nosso tempo na televisão, no telefone, na Internet e deixamos para trás a nossa alma, as horas de papo com os amigos, o passeio de mãos dadas e o cafezinho no boteco...

Queria te convidar a sonhar. Não, não é para mais um sonho do que se vai comprar, adquirir e se entupir. Sonhar infantilmente, por nos olhos a candura pueril, os lábios quase falando a ânsia da
alegria, navegar na fantasia!

Vá correr sem medo e, em todo o desapego, igual correr na estrada com poeira sem pensar na sujeira, brincar com o sentimento, ser novamente num momento apenas garoto, maroto, arteiro e eterno.

Pois não há inverno para quem corre no sol, não há inferno para quem tem nos
olhos o brilho de um farol. Nunca haverá paz em qualquer rincão do universo se dentro de nós, frutos da criação, ela não habitar antes.

Bom dia!
 

   
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