Abraçando a
(quase) todos
Amigos, nos surpreendemos com momentos diferenciados de
alegria ou dor, onde a solidariedade e a fraternidade
afloram na maior parte das pessoas.
O bom exemplo no aspecto de
alegria são as festas de fim-de-ano, com o clima
agradável que se instala nas casas e em todos os
ambientes em geral, algo no ar que nos sensibiliza, e
fatos que em outras épocas passam desapercebidos, na
época do Natal e fim-de-ano nos leva às lágrimas.
Como exemplo de consternação
temos os momentos das tragédias coletivas, onde a
coletividade se mobiliza, onde as lágrimas nos visitam
os olhos como a indagar porque tantos irmãos nossos
foram levados a tamanhos sofrimentos. Notemos que os
chamamos de irmãos, sejam de que continente for,
ideologias políticas diferentes, concepções religiosas
bastante diferente das nossas...
Não nos surpreendamos, pois é
natural que quando direcionamos pensamentos e
sentimentos (mesmo pequena parcela) para um objetivo de
fazer algo por alguém (diminuindo-lhe a dor),
compreendemos mais as pessoas que nos cercam, doamos
algo de nós mesmos para os semelhantes que também lutam
pela vida.
Fazemos o que geralmente não
fazemos em outras situações: olhar mais para outrem,
notá-los, sentir que são pessoas como nós, com sonhos,
temores, expectativas. Queremos abraçar, consolar, secar
prantos.
Um dia aprenderemos a estender
para todos os dias essa postura de alegria contagiante
ou de solidariedade vibrante que nos toma nessas
ocasiões.
É isso que justifica o fato de sermos chamados de
humanos.
Bom dia!!!
(Jonas Nazareth)