O destino de aprender
Passo por essa vida, aprendendo a boca fechada para comer, mãos lavadas na hora
de a mesa se sentar, cotovelos grudados nas costelas a boca, vazia, ao falar.
Quando falam
os outros, escutar para só, então, falar. Só falar, se conteúdo
houver. Aos mais velhos, o respeito maior nada se contradiz. São maneiras
educadas que prezo, desde então.
O laço bem feito para o sapato amarrar. Calçar meias com cuidado assim, a ponta
não fica no calcanhar. Total higiene corporal insistindo na bucal. Cabelos,
jamais embaraçados, mostram desleixo, pega muito mal. A postura ereta o passo,
no compasso nunca ultrapassar os próximos da fila.
Tudo a pedir tem por favor e o muito obrigada segue logo depois. Ser gentil e
generosa é parte do corriqueiro que respeita e ama as pessoas a natureza e os
animais.
A travessia tem sido feita com essa maneira que aprendi.
De todas as lições que para mim foram passadas, sem contemporizar cumpro com
todas, a única e solitária difícil prática começo agora.
Aprendo que não é
sempre inconveniente o insistir.
Invisto na insistência que é a saída, que não machuca
pura e simples.
Para
seguir no traçado que me coube insisto em ser feliz.
E feliz, de estar me
ajudando a ser feliz!
Sendo assim, escolha saídas que não
te machuquem, magoe,
e te deixe triste. Vai a luta!
invista em você!! Fique
Feliz!!
Bom dia!!
(Analuz Sangiorgi)
|