Tive, então, este
pensamento:
- O primeiro homem era um santo:
sabia perdoar!
Este outro não sabe! Mas o meu
Senhor, interrompendo
a minha cisma, disse:
-
Quem não sabe é você!
- Como, Senhor? Então o
primeiro homem...
- Sim, é um santo, porque
perdoou quando foi preciso!
- E o segundo?
-
É mais santo ainda, porque não tem necessidade
de
perdoar.
E como eu ficasse
perplexo, com o olhar
perdido na incompreensão e
na dúvida, o Senhor me disse:
- O espinheiro
fere, porque é espinheiro.
Ainda que ele quisesse
jamais poderia perfumar.
O primeiro homem sentiu a dor da
picada, e como não sabia nada, atribuiu a culpa ao
espinheiro. Mas, como era puro de coração,
perdoou.
O outro homem sentiu a mesma dor,
mas como sabia que todo espinheiro fere, pois o
espinheiro é assim, não se sentiu ofendido. E como
nada tinha a perdoar, não
perdoou.
Desde então sofro menos quando os
espinhos me ferem.
Dói-me na alma a ferida, mas
minha alma sabe que não há ofensa. E como não há
ofensa, não há perdão.
É assim que do meu peito brota um
piedoso amor pelo espinho que não chegou a ser
flor. Meu sofrimento se transforma
em ternura porque já aprendi a não
perdoar!
Uma linda semana bem especial!!
Não esqueça que precisamos aprender muito com a
vida... Para aprendermos a não
perdoar...
Muito PAN e PAZ pra vc.
Bom dia