Oito da noite
numa avenida
movimentada.
O casal já está
atrasado para
jantar na casa
de alguns
amigos.
O endereço é
novo, assim como
o caminho, que
ela conferiu no
mapa antes de
sair.
Ele dirige o
carro. Ela o
orienta e pede
para que vire na
próxima rua à
esquerda.
Ele tem certeza
de que é à
direita.
Discutem.
Percebendo que,
além de
atrasados,
poderão ficar
mal humorados,
ela deixa que
ele decida.
Ele vira à
direita e
percebe que
estava errado.
Ainda com
dificuldade, ele
admite que
insistiu no
caminho errado,
enquanto faz o
retorno.
Ela sorri e diz
que não há
problema algum
em chegar alguns
minutos mais
tarde.
Mas ele ainda
quer saber:
- Se você tinha
tanta certeza de
que eu estava
tomando o
caminho errado,
deveria insistir
um pouco mais.
E ela diz:
- Entre ter
razão e ser
feliz, prefiro
ser feliz.
Estávamos à
beira de uma
briga, se eu
insistisse mais
teríamos
estragado a
noite.
Certamente uma
sábia decisão.
Muitas vezes nós
perdemos
oportunidades de
viver momentos
felizes só
porque queremos
provar que
estamos com a
razão.
Ou, pelo menos,
pensamos que
estamos.
De maneira
alguma
defendemos a
omissão ou o não
uso da razão,
mas tão somente
o uso da razão
com
sensibilidade.
Quantas amizades
já destruímos
por causa de uma
obstinação em
defender um
ponto de vista?
Quanta energia
já gastamos na
defesa de uma
idéia, desejando
que os outros a
aceitem a
qualquer custo?
Quanto tempo
perdido na
elaboração de
argumentos para
convencer alguém
de que temos
razão em algum
ponto?
Será que vale a
pena?
Melhor não
gastar energia à
toa.
Prefira ser
feliz... à ter
razão em algo
sem importância.
Não ligue!! o
chefe sempre ta
com a
razão...(dele).
Fique com Deus!!
Bom dia!!!