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Lula

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""Vamos trabalhar para ganhar as eleições. Não é uma eleição fácil. É como time
de futebol. Quando o time está ganhando de um a zero, de dois a zero, quando
o time está ganhando, recua, não quer mais fazer falta, pênalti, fica só
rebatendo a bola. E quem está perdendo vem para cima com tudo, e é com gol
de mão, de cabeça, de chute, de canela. Não tem jogo ganho ou fácil."
Obs.: Falando que a eleição não está ganha e pediu que seus aliados trabalhem
para garantir a vitória. [ Lula ]

"Apanhamos muito e perdemos companheiros, companheiros de qualidade, que
tinham muita pressa e acreditavam que as coisas podiam ter sido feitas de
anteontem para ontem. Isso tudo serviu de lição para nós. Apanhei muito,
plantei e agora estamos podendo chupar os frutos"
Obs.: Ao se referir a crise política. [ Lula ]

"Apanhamos muito e perdemos companheiros, companheiros de qualidade, que
tinham muita pressa e acreditavam que as coisas podiam ter sido feitas de
anteontem para ontem. Isso tudo serviu de lição para nós. Apanhei muito,
plantei e agora estamos podendo chupar os frutos."
Obs.: Ao se referir a crise política. [ Lula ]

"Temos que saber se as crianças estão aprendendo. O resultado não é nada
promissor."
Obs.: O presidente defendeu que os alunos sejam submetidos a provas
mensais para testar o aprendizado das crianças. [ Lula ]

"Só um doido aceita um segundo mandato se as condições estão
desfavoráveis."
[ Lula ]

"Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito."
[ Lula ]

"Precisamos mudar as relações de força no mundo. Não podemos ser
observadores passivos de decisões que afetam diretamente o nosso destino.
(...) Juntos temos de lutar pela eliminação dos pesados subsídios e de outras
medidas protecionistas praticadas pelos países ricos."
Obs.: Em 2005, durante jantar oferecido à comitiva brasileira no palácio
presidencial do governo de Camarões, convocando o presidente Paul Biya a
lutar contra as medidas protecionistas dos países ricos. [ Lula ]

"Queria dizer ao presidente Wade e ao povo do Senegal e da África que não
tenho nenhuma responsabilidade com o que aconteceu no século 18, nos
séculos 16 e 17. Mas penso que é uma boa política dizer ao povo do Senegal e
ao povo da África: perdão pelo que fizemos aos negros."
Obs.: Em 2005, durante discurso na Casa dos Escravos, em Dacar, capital do
Senegal. [ Lula ]

"Política é olho no olho."
[ Lula ]

"Estou com cara de rei?"
[ Lula ]

"Eu estou presidente. Mas sou mesmo é dirigente sindical."
[ Lula ]

"O Estado nada mais é que uma mãe, e a mãe sempre vai dar mais atenção ao
filho mais fraquinho." [ Lula ]

"O Brasil teve um ministro da Educação chamado Eduardo Portela [governo
João Figueiredo], que, uma vez, deu uma declaração dizendo: "Eu não sou
ministro, eu estou ministro". (...) A gente tem de ter muita consciência de que
o mandato é muito passageiro. Voltamos a ser o que éramos. Não há
eternidade na função, senão a democracia corre sérios riscos."
[ Lula ]

"Não podemos pensar que já está tudo resolvido e agora fazer uma farra."
[ Lula ]

"Não vou sair com a imagem arranhada da reforma ministerial. Tudo tem
limite." [ Lula ]

"Espero que vocês não sejam desaforadas e não comecem a pensar na
Presidência da República." [ Lula ]

"Estamos dando um sinal ao mundo de que, em um futuro bem próximo, o
petróleo não será motivo para que haja guerra no mundo ou para que um país
consumidor não invada um país produtor."
Obs.: Em 2005, durante homologação da primeira usina autorizada a
comercializar combustível verde a ser utilizado na produção de biodiesel. [ Lula

"Quem o Severino pensa que é? Quem manda aqui sou eu."
Obs.: Em 2005, irritado com um ultimato dado pelo presidente da Câmara. [
Lula ]

"Se eu ceder, acabou o governo. Tem alguém que possa segurar o Severino?"
Obs.: Em 2005. [ Lula ]

"Tinha muita gente que estava desempregada e que agora faz um biquinho. É
assim que nosso querido Brasil vai se desenvolver."
Obs.: Em 2005, falando sobre a oscilação do emprego. [ Lula ]

"Eu sou sanfona mesmo."
Obs.: Em 2005, falando sobre a oscilação de seu peso. [ Lula ]

"Quando terminar meu mandato, não vou nem para a França nem para os
Estados Unidos fazer pós-graduação, vou para São Bernardo do Campo, que é
onde eu sempre vivi e onde estão meus companheiros."
Obs.: Em 2005, discursando no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. [ Lula ]

"Tem ema e até veadinha."
Obs.: Em 2005, elogiando a sua residência oficial na Granja do Torto em
conversa com o primeiro-ministro da Espanha, José Luís Rodrígues Zapatero,
no Palácio do Planalto. [ Lula ]

"Nós sofremos muito em 2003, porque pegamos a Casa depois de um vendaval
como aquele que deu na Ásia."
Obs.: Em 2005, cometendo uma gafe ao confundir vendaval com o maremoto
sofri
"Nós poderemos fazer do século XXI o século do Brasil."
Obs.: Em 2005. [ Lula ]

"Nunca respirei tão bem."
Obs.: Em 2005, após uma cirurgia para retirada de pólipo nasal. [ Lula ]

"O governo não disputou, foi o PT."
Obs.: Em 2005. [ Lula ]

"Quem tiver terra grilada, o governo vai tomar conta dessa terra, porque o
Brasil não é terra de ninguém. Este país tem governo, tem lei, e a lei vale para
o presidente e para um pistoleiro."
Obs.: Em 2005. [ Lula ]

"Eu não quero nem que você seja mais otimista do que eu. Se for igual a mim,
já está ótimo."
Obs.: Em 2005, no programa Café com o Presidente, falando sobre as
perspectivas para aquele ano. [ Lula ]

"Quando se bebe vinho, a gente fala três palavras mágicas: buquê, intenso e
retrogosto."
Obs.: Em 2005, ao provar vinhos no Palácio do Planalto com as princesas da
12ª Festa de Bento Gonçalves. [ Lula ]


"O Bolsa-Família é um grande programa. Às vezes ele incomoda um pouco os
adversários, mas ele é o mais importante programa de transferência de renda
que nós temos em toda a América Latina, e ele vai continuar crescendo (...) e,
se Deus quiser, em 2006, atingiremos a totalidade das famílias que, pelo IBGE,
estão abaixo da linha da pobreza."
Obs.: Em 2005, no programa de rádio ?Café com o Presidente?. [ Lula ]

"Será que nós somos estáticos, que não fazemos as coisas mudarem? Estão
lembrados que, no ano passado, a previsão era 3,5% (de crescimento do PIB)?
Não foi 3,5%, foi 5%. Neste ano penso que poderemos crescer 5% ou um
pouco mais."
Obs.: Em 2005, durante inauguração de usina no Rio Grande do Sul. [ Lula ]

"Na hora em que o pobre conquista um milímetro de espaço, ele incomoda,
mesmo que não tenha tirado um milímetro de espaço dos ricos, mas eles ficam
incomodados."
Obs.: Em 2005, em cerimônia de sanção do Prouni (Programa Universidade
para Todos) no Palácio do Planalto. [ Lula ]

"É preciso que a gente acredite e redesenhe o Brasil que queremos, porque,
se a gente ficar como um bando de madona chorona, que levanta todo dia
achando que nada vai dar certo, é melhor nem sair de casa."
Obs.: Em 2005, durante discurso em Aparecida de Goiânia (GO). [ Lula ]

"Vou a Davos hoje para dizer o que eu estou dizendo aqui. Fui convidado para
ir ao G8, estarei lá e direi a eles o que eu estou dizendo aqui. Seria muito mais
fácil eu reunir meus amigos e tomar meia dúzia de refrigerantes e ficar em
torno de uma mesa apenas falando o que meus amigos gostariam de ouvir."
Obs.: Em 2005, durante discurso no Fórum Social Mundial, em Porto Alegre,
defendendo sua ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. [ Lula ]

"O que aconteceu na Argentina é que o companheiro Menem assumiu a
presidência da Argentina e está mudando não apenas a relação do governo
com seu povo, mas está contribuindo para mudar a relação entre os Estados
da América Latina."
Obs.: Em 2005, em fala improvisada no Fórum Social Mundial, trocando o nome
do companheiro Kirchner pelo do companheiro Menem. [ Lula ]

"Eu só tenho motivo para estar tranqüilo. Tenho consciência de cada um dos
compromissos assumidos."
Obs.: Em 2004, afirmando estar tranqüilo com os rumos do governo e muito
afinado com o ministro Antonio Palocci Filho. [ Lula ]

"Estou feliz porque acho que nós vamos conseguir fazer mais do que
prometemos durante a campanha, sem ficar olhando o adversário. Eu não fui
eleito para ficar falando mal de ninguém. Eu fui eleito para governar."
Obs.: Em 2004, durante evento em Santa Catarina, dizendo estar feliz por
acreditar que pode realizar no governo mais do que prometeu. [ Lula ]

"Eu não tenho medo de altura porque já fui alpinista."
Obs.: Em 2004, brincando com a altitude, na reunião de cúpula do Peru, em
Cuzco, a 3400 metros acima do nível do mar. [ Lula ]

"Depois que fiz uma caravana pelo Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais,
voltei convencido de que o Brasil precisaria transformar essa região, como
Roosevelt pensou o Vale do Tennessee, nos Estados Unidos."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"Olho para 2005 e vejo um mar de almirante e um céu de brigadeiro."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"É no mínimo estranho que vozes pessimistas magnifiquem dificuldades e
percalços que são naturais em qualquer processo de integração. Enquanto
isso, cresce lá fora o interesse em dialogar com o nosso bloco e associar-se a
ele."
Obs.: Em 2004, sobre o Mercosul. [ Lula ]

"Não falta, neste país, quem fique torcendo (contra). Sabe aquele negócio do
ex-marido que não quer que a mulher seja feliz com outro? Aquela pessoa que
fica torcendo para que o (novo) marido seja pior do que ele?"
Obs.: Em 2004, em resposta a Fernando Henrique, usando uma metáfora agora
de caráter conjugal. [ Lula ]

"Não sou nenhum alcoólatra, todos sabem que bebo prazerosamente. Bebo e
fumo."
Obs.: Em 2004, respondendo aos que o acusavam de alcoolismo. [ Lula ]

"Por que as minhas três irmãs não viraram prostitutas? Porque tinha um
sustentáculo que era a relação de respeito criada em torno da minha mãe.
Temos de fazer isso (enaltecer a família) para que nossas noites fiquem mais
gostosas."
Obs.: Em 2004, comentando a nova campanha de auto-estima que o governo
federal iria lançar em 2005 e dizendo que a falta de afeto era um grave
problema do País. [ Lula ]

"Não é fácil, no nosso país, qualquer mudança em profundidade."
Obs.: Em 2004, em um balanço realista dos dois primeiros anos de governo. [
Lula ]

"Como eu gritei a vida inteira em todos os palcos do mundo, nunca vou achar
ruim que as pessoas gritem. Mas, muitas vezes, as pessoas gritam até sem
saber por que estão gritando."
Obs.: Em 2004, no palanque oficial, durante a festa dos 115 anos da
proclamação da República, em Maceió. [ Lula ]

"Não tem razão para fazer isso."
Obs.: Em 2004, sobre a reforma ministerial. [ Lula ]

"Se tem uma coisa que está dando certo no governo é a política econômica. O
PT não pode se esconder, procurando motivos para as derrotas, com críticas a
ela."
Obs.: Em 2004, sobre as críticas de integrantes de seu partido à política
econômica. [ Lula ]

"O povo brasileiro vai saber escolher o melhor. Eu convivo com o resultado.
Quem ganhar vai ter o apoio do presidente."
Obs.: Em 2004, sobre as eleições municipais e, mais especificamente, sobre a
eleição em São Paulo, logo após deixar a cabine de votação da escola João
Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo. [ Lula ]

"Vocês dois, como nordestinos, têm de contribuir com São Paulo. Têm de colar
nos imigrantes. Lá, em Guaianazes (zona leste de São Paulo), em vez do show
do Zezé di Camargo e Luciano, vamos levar uma banda de forró."
Obs.: Em 2004, pedindo a Marcelo Deda, eleito para a Prefeitura de Aracaju
(SE), e a João Paulo, eleito em Recife (PE), que se empenhassem para ajudar a
candidata Marta Suplicy no segundo turno da eleição. [ Lula ]

"Não é possível ficar apenas com as coisas racionais. Um pouco de
irracionalidade, um pouco de emoção é o que faz com que um governante
tenha sensibilidade para olhar para aqueles que não estão nem nas ruas
quando passa a carreata de um candidato."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"É difícil arrumar emprego sem dente."
Obs.: Em 2004, durante a inauguração de um centro de especialidades
odontológicas em São Paulo. [ Lula ]

"E quero convidar as pessoas a ir para as ruas comemorar. Afinal não é
sempre que a gente pode comemorar a independência do Brasil em um clima
tão bom como o que estamos vivendo neste momento em nosso país."
Obs.: Em 2004, aproveitando o crescimento do PIB para convidar os brasileiros
para festejar o Sete de Setembro. [ Lula ]

"Essa gente tem café no bule."
Obs.: Em 2004, citando o apresentador Ratinho, em evento no STJ, querendo
dizer que o crime organizado possui poder. [ Lula ]

"Fico imaginando se é direito ou é justo uma pessoa que conquistou a liderança
e a representatividade junto aos países africanos voltar para casa e cuidar de
boi zebu."
Obs.: Em 2004, falando sobre Joaquim Chissano, presidente de Moçambique há
dezessete anos, que deve entregar o poder em breve. [ Lula ]

"Os que criticam o projeto de transposição do São Francisco não tomaram
água suja como eu e meus irmãos tomamos quando crianças no Nordeste.
Tomávamos a mesma água do gado, e isso precisa acabar."
Obs.: Em 2004, defendendo a aprovação das parcerias público-privadas para
viabilizar obras como a transposição das águas do Rio São Francisco. [ Lula ]

"Sempre que chegamos às vésperas da reunião do Copom tem gente que
entra numa espécie de TPC, tensão pré-Copom."
Obs.: Em 2004, sobre as manifestações adiantadas contra o aumento da taxa
básica de juros. [ Lula ]

"Esse episódio é como o que já aconteceu com o Ibsen."
Obs.: Em 2004, referindo-se à reportagem de uma revista semanal sobre a
compra de deputados do PTB pelo PT. E comparando essa reportagem às
falsas acusações contra Ibsen Pinheiro publicadas pela mesma revista
semanal. [ Lula ]

"Fui falar de improviso na campanha. Se cometi erro, não gostaria, como
presidente, de dar o exemplo. Peço desculpas se isso causou mal a alguém."
Obs.: Em 2004, reconhecendo que exagerou ao pedir votos para Marta Suplicy
durante inauguração de obra pública em São Paulo. [ Lula ]

"Em time que está ganhando não se mexe (...). (No ministério) só sai por
contusão."
Obs.: Em 2004, descartando reforma ministerial. [ Lula ]

"O Brasil reencontrou (o crescimento) sem nenhuma mágica de nenhum
membro do governo ou da sociedade, mas com determinação, com seriedade,
conquistando uma coisa que, nos acordos, o ser humano não pode perder, que
é a credibilidade."
Obs.: Em 2004, sobre a economia brasileira. [ Lula ]

"Não haverá intriga, futrica ou eleição que possa frear o desenvolvimento."
Obs.: Em 2004, reagindo às denúncias de irregularidades no governo. [ Lula ]

"Quem está praticando isso deve estar tomado de uma insanidade
inexplicável."
Obs.: Em 2004, durante visita ao Chile, sobre as mortes de moradores de rua
em São Paulo. [ Lula ]

"Eu fui ao Gabão aprender como um presidente consegue ficar 37 anos no
poder e ainda se candidatar à reeleição."
Obs.: Em 2004, em um comentário engraçado apenas para ele, em conversa
com o presidente dominicano Leonel Antonio Fernandez Reyna. [ Lula ]

"Vocês são um bando de covardes mesmo, hein? Não tiveram coragem de
defender o Conselho Nacional de Jornalista."
Obs.: Em 2004, falando de modo jocoso e inadequado a repórteres que
cobriam sua viagem à República Dominicana. [ Lula ]

"Sempre digo aos companheiros que estão comigo que não fiquem
preocupados, porque, se tem alguém que não pode reclamar de manifestação
contra, sou eu, que já fiz todas que foram necessárias fazer neste país. Não
vou me queixar nunca."
Obs.: Em 2004, prevendo, às vésperas da campanha para as eleições
municipais, que ele e os ministros enfrentariam protestos nos lugares que
visitassem. [ Lula ]

"Eu vou te dar um abraço, meu amor. Daqui a pouco, eu pulo aí e te agarro."
Obs.: Em 2004, dirigindo-se a uma agricultora entusiasmada que gritava seu
nome em encontro no Palácio do Planalto. [ Lula ]

"Trabalho com a certeza de que o ano de 2004 está ganho do ponto de vista
econômico. (Tenho) certeza de que o Brasil entrou em um caminho de
desenvolvimento que não terá retorno."
Obs.: Em 2004, em discurso de lançamento das obras de ampliação do
aeroporto de Navegantes (SC). [ Lula ]

"O que tem de gente fazendo figa para que a gente não consiga ter sucesso é
uma coisa maluca, mas, como eu sou um cristão e tenho muita fé, urucubaca
não vai pegar em cima de nós."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"Ontem, estava assistindo ao filme do Cazuza e pensando: não é apenas a
questão financeira que leva o jovem a fazer isso ou aquilo. Acho que as coisas
estão mais ligadas à família, ao meio ambiente em que a pessoa vive."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"É inadmissível que multidões permaneçam em extrema pobreza devido a
barreiras comerciais impostas pelos países desenvolvidos (...). Os pequenos
produtores agrícolas competitivos dos países pobres são prejudicados por
práticas comerciais injustas e muitas vezes hipócritas."
Obs.: Em 2004, durante discurso no Congresso Nacional de Cabo Verde, em seu
último dia de viagem pela África, criticando a posição dos países desenvolvidos
nas negociações comerciais e dizendo que ?práticas hipócritas? prejudicam as
nações mais pobres. [ Lula ]

"Agora que eu sou baiano, saiam da frente."
Obs.: Em 2004, desafiando a oposição, ao receber os títulos de cidadão baiano
e cidadão soteropolitano, em Salvador. [ Lula ]

"Eu acho que ele foi um personagem de nossa história durante mais de meio
século. Acho que ele é uma figura de muita importância política para o Brasil. E
acho que nós perdemos. Perdemos uma referência importante da nossa
política."
Obs.: Em 2004, presidente da República, declarando que, apesar das
divergências, lamentava "profundamente" a morte do ex-governador do Rio
de Janeiro e presidente nacional do PDT, Leonel Brizola. [ Lula ]

"Eu não posso me conformar em ser pobre."
Obs.: Em 2004, explicando ao jornal espanhol El País que queria igualdade nas
relações comerciais com a União Européia e os Estados Unidos. [ Lula ]

"Ao invés de ficarmos reclamando que os negociadores americanos são duros,
nós é que temos de deixar de ser moles."
Obs.: Em 2004, em discurso a investidores americanos em Nova York. [ Lula ]

"Qualquer maneira de amar vale a pena."
Obs.: Em 2004, citando trecho de uma música de Milton Nascimento na carta
que enviou aos organizadores da Parada Gay de Brasília. [ Lula ]

"Privilegiados são aqueles que podem pagar Imposto de Renda, porque
ganham um pouco mais."
Obs.: Em 2004, em resposta aos funcionários. [ Lula ]

"Nunca acabaremos com 100% dos desempregados no país, mas teremos mais
gente trabalhando do que temos hoje."
Obs.: Em 2004, pouco depois de ouvir críticas a seu governo durante missa do
Dia do Trabalho, em São Bernardo (SP). [ Lula ]

"Um dia acordei invocado e telefonei para Bush."
Obs.: Em 2004, em reunião com parlamentares do PTB, contando como
defendia os interesses nacionais. [ Lula ]

"Rico não tem problema de dente. É pobre que tem dor de dente, que coloca
cachaça, coloca álcool. Alguns até bebem um pouquinho para dizer que vai
curar a dor de dente."
Obs.: Em 2004, em discurso para metalúrgicos de São Bernardo do Campo. [
Lula ]

"Eu sou um homem de fé. De tanta fé que sou corintiano."
Obs.: Em 2004, discursando em Rio Verde, Goiás. [ Lula ]

"Falar em crescimento econômico e inclusão social requer medidas concretas."
Obs.: Em 2004, ao anunciar medidas para reaquecer a economia. [ Lula ]

"Não fui eleito para santo."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"A gente não reage contra isso com precipitação nem com o fígado."
Obs.: Em 2004, antes de agir com o fígado, expulsando do país o
correspondente do New York Times. O jornal publicou reportagem dizendo que
o petista bebe demais. [ Lula ]

"Quer um pouco de gripe?"
Obs.: Em 2004, para Rosinha, governadora do Rio de Janeiro, durante Fórum
do
"Às vezes um passinho aqui e um passinho ali são mais sólidos do que um
grande passo que lhe dá uma distensão muscular e você não consegue dar o
segundo passo."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"Se posso dar um conselho aos meus companheiros do movimento social, é:
ajam com a maior responsabilidade possível, porque todos nós seremos
vítimas das nossas palavras."
Obs.: Em 2004, cobrando, em seu programa quinzenal de rádio,
responsabilidade dos movimentos sociais e pedindo que evitem a radicalização
das manifestações. [ Lula ]

"Nós, que somos do sul do País, temos de aprender que não dá para ficar
dizendo que a Amazônia tem de ser um santuário (...) Aqui moram quase 20
milhões de seres humanos (...) que têm o direito de viver dignamente como
qualquer outro ser humano."
Obs.: Em 2004, ao anunciar a construção de um gasoduto de 420 km que vai
cortar a selva amazônica. [ Lula ]

"Quero gasto, execução. Não agüento mais essa história de financeiro e
orçamentário."
Obs.: Em 2004, ao exigir, durante reunião com ministros, aumento dos gastos
do governo. [ Lula ]

"Já fui dirigente sindical, radicalizei muitas vezes e tive bom senso em outras
vezes. E toda vez que prevaleceu o bom senso eu ganhei. Toda vez que
prevaleceu o radicalismo eu perdi."
Obs.: Em 2004, aconselhando o MST em seu programa quinzenal de rádio. [
Lula ]

"Ler é como ter uma esteira (ergométrica) no quarto. No começo, a gente tem
preguiça de andar, mas depois que começa toma gosto pelo exercício e não
quer parar mais."
Obs.: Em 2004, na abertura da Bienal do Livro de São Paulo, comparando o
gosto pela leitura nas crianças com a esteira de ginástica. [ Lula ]

"Temos que aprender a gostar dos aplausos tanto quanto das vaias."
Obs.: Em 2004, durante reunião do Conselho Nacional de Turismo. [ Lula ]

"Se não dá para fazer dez coisas de uma vez, vamos fazer uma. Porque, se a
cada ano a gente fizer uma, no final de quatro anos você terá quatro coisas
feitas."
Obs.: Em 2004, em discurso improvisado numa comunidade remanescente de
quilombos em Cavalcante (Goiás). [ Lula ]

"Se eu falhar, será o fracasso da classe trabalhadora."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"Minha mãe era uma mulher que nasceu analfabeta!"
Obs.: Em 2004, falando no Dia Internacional das Mulheres. [ Lula ]

"A política de juros vai baixar (...). Agora, isso não vai acontecer porque
alguém gritou mais alto."
Obs.: Em 2004, antes do anúncio de corte nos juros. [ Lula ]

"Amanhã alguém pediria para o governo legalizar a prostituição infantil,
também em nome da criação de empregos."
Obs.: Em 2004, sobre os protestos pela reabertura dos bingos. [ Lula ]

"Tenho certeza de que você não deixará que o seu time vire o que virou o meu
Corinthians."
Obs.: Em 2004, na posse do novo ministro dos Transportes, Alfredo
Nascimento, referindo-se à derrota do Corinthians para a Portuguesa Santista
e ao risco de cair para a segunda divisão. [ Lula ]

"Quando eu era mais jovem, ser antiamericano era não tomar Coca-Cola.
Agora que fiquei maduro, descobri que não há nada melhor do que tomar uma
Coca-Cola gelada quando se acorda na madrugada."
Obs.: Em 2004, na inauguração do Prato Popular, restaurante comunitário da
Coca-Cola, que oferecia refeição a 1 real para pessoas carentes de Belo
Horizonte. [ Lula ]

"Não somos tão ruins quanto nossos adversários apregoam nem tão bons
quando pensamos que somos."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"Não esperem que eu seja mais do que um presidente da República. Não tenho
os poderes de Deus para fazer os milagres." [ Lula ]

"Manifestamos preocupação com o foco excessivo da agenda internacional em
questões que dizem respeito apenas à segurança, como terrorismo e armas
de destruição em massa."
Obs.: Em 2004, em discurso lido à imprensa após encontro com líderes de
governo em Genebra, onde foi lançado um fundo mundial de combate à
pobreza. [ Lula ]

"O governo, eleito democraticamente pela sociedade brasileira, não pode se
omitir no debate atual sobre a necessidade de se realizar uma reforma do
Judiciário. Trata-se de questão fundamental para o país."
Obs.: Em 2004, dizendo que o governo não abrirá mão da defesa do controle
externo do Judiciário. [ Lula ]

"Nas viagens, só não andei de macacão da Embraer porque o protocolo não
permitia."
Obs.: Em 2004, durante o lançamento do Embraer 190, o maior avião de
passageiros da empresa. [ Lula ]

"Mudei em junho. Em dezembro peguei um toró d?água e entrou mais de 1
metro de água dentro de casa. Tomei três enchentes nas costas. Tinha de
levantar à meia-noite para tirar a mãe, fogão, colchão, cama."
Obs.: Em 2004, lembrando que ele também já foi flagelado. [ Lula ]

"Não vamos fazer como aquele cara que tem um carro todo furado, com a
porta toda bichada. Ele quer vender, passa uma massinha na porta, pinta o
carro, vende, engana um coitado. Quando dá 3 quilômetros, percebe que o
carro está cheio de plástico, cheio de massa e que não presta."
Obs.: Em 2004, garantindo aos flagelados das enchentes do Piauí que eles não
serão abandonados pelo governo. [ Lula ]

"Está nervoso o mercado? Eu não estou, estou calmo."
Obs.: Em 2004, sobre uma onda de boatos financeiros. [ Lula ]

"O Serra não será candidato porque sabe que perde."
Obs.: Em 2004, ao falar da eleição à Prefeitura de São Paulo e dizer não tinha
dúvidas de que Marta Suplicy ganharia novo mandato. [ Lula ]

"Ela é fantástica. Uma mulher do nível da Marta enfiar o pé na lama para
debater com o povo é fantástico."
Obs.: Em 2004, elogiando a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, por ter ido à
periferia conversar com os flagelados das inundações. [ Lula ]

"Só eu vou beber? Jornalistas não bebem?"
Obs.: Em 2004, servindo-se da primeira de duas doses de uísque que tomou no
encontro com jornalistas que cobriam o Planalto. [ Lula ]

"Deus pôs os pés aqui e falou: 'Olha, aqui vai ter tudo. Agora, é só homens e
mulheres terem juízo que as coisas vão dar certo'."
Obs.: Em 2003, discursando na abertura da feira Expo Fome Zero, em São
Paulo. [ Lula ]

"Determinei a proibição dos bingos e dos caça-níqueis neste País."
Obs.: Em 2004, depois de assinar medida provisória que proíbe os jogos. [ Lula
"O caso Waldomiro é um caso de polícia. Mandei investigar e fim."
Obs.: Em 2004, quando se reuniu com os ministros para tratar da crise política
e avaliou que o caso Waldomiro ?já esfriou?. [ Lula ]

"Não é o Bolsa-Família que vai resolver o problema do povo brasileiro. O que
vai resolver são as mudanças estruturais que nós queremos que aconteçam
no Brasil: a economia tem de voltar a crescer e temos de gerar empregos."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]

"Estou com o coração apertado."
Obs.: Em 2004, sobre a reforma ministerial. [ Lula ]

"Não conhecer o Taj Mahal era como não vir à Índia. Era um antigo desejo."
Obs.: Em 2004, ao visitar o templo que o imperador Shan Jehan construiu, em
1653, para enterrar sua mulher, Muntaj Mahal. [ Lula ]

"A escravidão acabou no Brasil no dia 13 de maio de 1888. Então, podem ficar
certos de que a Polícia Federal e o governo federal, com o governo de Minas,
vão fazer o que for possível para que a gente não apenas coloque na cadeia
quem matou, mas, se tiver mandante, esse mandante também vai para a
cadeia."
Obs.: Em 2004, em entrevista coletiva em Genebra (Suíça), sobre o
assassinato de fiscais do Trabalho e seu motorista em Minas Gerais. [ Lula ]

"O Brasil vai voltar a crescer, vai gerar empregos e vai gerar distribuição de
renda."
Obs.: Em 2003, falando na segunda edição do programa quinzenal de rádio
Café com o Presidente, cinco meses após prever o espetáculo do crescimento
para julho de 2003. [ Lula ]


"Lamentamos a Guerra do Iraque. Entendemos que soluções por via
diplomática são sempre as mais positivas e duradouras. Queremos um maior
envolvimento das Nações Unidas e dos Estados árabes no esforço de
reconciliação e reconstrução daquele país."
Obs.: Em 2003, criticando, durante encontro com o dirigente da Síria, Bashar al
Assad, a intervenção militar dos EUA no Iraque. [ Lula ]

"Está na hora de nós mudarmos a geografia comercial do mundo. Se, sozinhos,
nenhum de nós pode competir com os países ricos, juntos nós teremos muita
força para competir com igualdade e fazer com que os países ricos flexibilizem
suas regras."
Obs.: Em 2003, durante discurso a empresários libaneses e brasileiros em
Beirute, capital do Líbano. [ Lula ]

"O problema é que no Brasil há gente mais americana que os próprios
americanos."
Obs.: Em 2003, sobre os críticos à sua política externa. [ Lula ]

"Acho que o presidente da República tem de viajar toda vez que ele
considerar importante. (...) Entendo que é necessário divulgar o novo tempo
que o Brasil está vivendo e estabelecer novas relações com esse mundo.
Obviamente que, no ano que vem, não preciso viajar tanto, porque a semente
está plantada."
Obs.: Em 2003, sobre as suas viagens internacionais. [ Lula ]

"Isso aqui é como um time que estava com medo de perder o jogo. Entrou,
marcou um, marcou dois gols, e agora o técnico pode dizer: ?Vamos para o
ataque, dá para a gente fazer mais e, quem sabe, golear os adversários."
Obs.: Em 2003, usando termos do futebol para referir-se à economia. [ Lula ]

"Nós não nascemos para sermos pobres a vida inteira."
Obs.: Em 2003, sobre o Brasil, após o término de 25ª Reunião de Cúpula do
Mercosul. [ Lula ]

"Não há caminho de volta na nossa economia. Nós vamos continuar fazendo
um juro na medida que for preciso fazer, sem sobressaltos. Vamos continuar
fazendo o controle. O ministro Palocci disse que vamos fazer o que é preciso."
Obs.: Em 2003, defendendo a manutenção do ajuste fiscal da economia e
dizendo que o seu governo não irá promover o que chamou de ?política
milagrosa?. [ Lula ]

"O tempo da incerteza passou."
Obs.: Em 2003, ao fazer o balanço do primeiro ano de seu governo. [ Lula ]

"Sem abrir mão de convicções e princípios, o governo optou pelo
entendimento, em vez de impor ao Congresso a lógica da maioria contra a
minoria. É uma diferença fundamental nas práticas políticas do novo Brasil."
Obs.: Em 2003, ao fazer balanço de um ano de seu governo. [ Lula ]

"Estou chegando ao primeiro ano de governo com a sensação de leveza, com a
sensação da primeira etapa do jogo ganha em todas as áreas."
Obs.: Em 2003, ao fazer balanço de um ano de seu governo. [ Lula ]

"A verdade nua e crua é que ninguém gosta de viver de favores."
Obs.: Em 2003, sobre a inconveniência de se investir em programas
assistencialistas e não em geração de empregos. [ Lula ]

"Não basta a economia crescer. Com os avanços tecnológicos no mundo,
muitas vezes uma empresa aumenta sua produtividade, sua rentabilidade e
não gera um posto de trabalho."
Obs.: Em 2003, durante encontro, em São Paulo, com catadores de material
reciclável. [ Lula ]

"O Espírito Santo está sendo tratado como um filho caçula, aquele que recebe
mais carinho, aquele que é tratado com mais chamego."
Obs.: Em 2003, dos R$ 60 milhões prometido pelo governo para a segurança no
Espírito Santo, o Estado recebeu apenas R$ 4 milhões até o final daquele ano.
[ Lula ]

"Todos os sinais indicam que a economia está se recuperando." [ Lula ]

"Eu estou tranqüilo porque todos os sinais indicam que a economia está se
recuperando, os juros estão baixando, a capacidade de investimento do
Estado vai aumentar, todo o governo já tem muito mais experiência porque
sofremos muito nesses 12 meses."
Obs.: Em 2003, dizendo que este foi um ano em que ?sofremos demais? e que,
por esse motivo, estaria mais otimista para 2004. [ Lula ]

"Quando eu tiver de pensar em mudança de ministro, prefiro estar em Brasília,
no meu gabinete ou na minha casa, com um conjunto de companheiros do
próprio governo, com aliados políticos, decidindo se vamos ou não fazer as
mudanças que precisam ser feitas. Por enquanto, não estou precisando fazer
isso."
Obs.: Em 2003, sobre uma possível reforma ministerial. [ Lula ]

"Passei parte da minha vida achando que o Aznar era conservador. E ele
passou paste de sua vida achando que eu era esquerdista. Depois de nos
encontrarmos duas vezes, nem ele é tão conservador nem eu sou tão
esquerdista."
Obs.: Em 2003, durante o encontro com o primeiro-ministro espanhol, José
Maria Aznar. [ Lula ]

"Os bandidos têm ficado desaforados. E o Estado deve ser duro com eles."
Obs.: Em 2003, sobre os atentados em São Paulo e a reação da polícia. [ Lula ]

"Não me julguem por dez meses e dez dias. Tenho quatro anos de mandato."
Obs.: Em 2003, em viagem à África, tentando amenizar críticas ao seu
governo, parte delas feitas pelo ex-presidente FHC. [ Lula ]

"A oposição é para isso mesmo: falar mal dos outros. E sou de um partido
fantástico. Quando tem de fazer crítica, é meu partido mesmo que faz, não
precisa nem da oposição."
Obs.: Em 2003, sobre a ?oposição? no PT. [ Lula ]

"Constatei apenas o óbvio."
Obs.: Em 2003, ao comentar a repercussão negativa de sua declaração na
África, onde disse que Windhoek, capital da Namíbia era tão limpa e bonita que
nem parecia africana. [ Lula ]

"Quem chega a Windhoek não parece que está em um país africano. Poucas
cidades no mundo são tão limpas, tão bonitas e têm um povo tão
extraordinário como tem esta cidade."
Obs.: Em 2003, falando sobre a Namíbia e comprando uma briga com o resto do
continente africano. [ Lula ]

"Tentei persuadir o Oded a continuar, mas, como o conheço há mais de 20
anos, sei que, quando ele toma uma decisão dá seqüência a ela."
Obs.: Em 2003, sobre a saída de Oded Grajew do cargo de assessor especial da
presidência. [ Lula ]

"Vamos estar juntos e não tem arestas para aparar."
Obs.: Em 2003, na Bolívia, sobre o primeiro encontro com FHC desde a posse,
na conferência em Santa Cruz de La Sierra. [ Lula ]

"Já faz seis meses que eu disse que vamos fazer a reforma, mas será no
momento certo."
Obs.: Em 2003, quando só pretendia mexer no ministério em dezembro daquele
ano, após a votação das reformas tributárias e da Previdência. [ Lula ]

"O companheiro Ricardo (Berzoini) está fazendo uma administração
excepcional. Agora, de vez em quando, um bom jogador perde um pênalti, às
vezes um bom beque central marca um gol contra e nem por isso ele é ruim."
Obs.: Em 2003, sobre a decisão do Ministério da Previdência Social ? chefiado
por Ricardo Berzoni -, feita no inicio de novembro e cancelada em seguida, de
suspender o pagamento aos aposentados com mais de 90 anos que não se
recadastrassem. [ Lula ]

"Eu quero pedir àqueles que têm mais pressa, que são mais nervosos, que se
um dia tiverem de me julgar, pela nossa relação de amizade, deixem para me
julgar no final do meu governo."
Obs.: Em 2003, em declaração a grupo de sem-terra. [ Lula ]

"Vocês viram o jogo de ontem? Que vexame, hein?"
Obs.: Em 2003, comentando com fotógrafos a má atuação da Seleção Brasileira
de Futebol no jogo contra o Peru. [ Lula ]

"Eu nasci na política, na adversidade. Aprendi a fazer política na confrontação
e vou exercer o governo desse jeito. Se eu tivesse medo de grito, acho que
nem teria nascido."
Obs.: Em 2003, respondendo, na abertura da Conferência Nacional de Meio
Ambiente, em Brasília, a ambientalistas que protestavam contra possíveis
alterações no projeto de lei de biossegurança do governo. [ Lula ]

"Claro que o interessante é combinar o crescimento das exportações com o do
consumo interno (...). Tudo isso está dentro de uma certeza de que acabou o
tempo das vacas magras. Todo o sacrifício que tinha que ser feito já foi feito."
Obs.: Em 2003, durante entrevista a emissoras de rádio do País. [ Lula ]

"A luta pela justiça social é o divisor de águas do desenvolvimento brasileiro
do século 21. É a campanha do petróleo da nossa geração. Agora, uma nova
causa se impõe, tão desafiadora quanto a campanha dos anos 50."
Obs.: Em 2003, comparando a luta por uma sociedade mais justa à vitoriosa
campanha ?o petróleo é nosso?, que, nos anos 50, resultou na criação da
Petrobras. [ Lula ]

"Pára de nhenhenhém. Nem você é tão bonito como o Menem, nem eu como o
FHC."
Obs.: Em 2003, ao presidente argentino, Néstor Kirchner. [ Lula ]

"Demos uma trucada neles em Cancún. Nós estávamos com o zap* na mão.
Pegamos 70% da pauta dos americanos e transformamos na nossa pauta. Mas
eles preferiram se aliar aos europeus, para garantir o subsídio dado aos seus
agricultores."
Obs.: Em 2003, fugindo da metáfora usual sobre futebol e usando uma do
truco, jogo de baralho popular no interior do Brasil (*A carta mais alta do
jogo). [ Lula ]

"Agora, somos como Romeu e Julieta. É um caso de amor eterno."
Obs.: Em 2003, sobre sua relação com seu colega argentino, Néstor Kirchner,
então presidente da Argentina. [ Lula ]

"Eu sou radicalmente contra (a liberação dos transgênicos) e acho um
retrocesso o governo fazer isso. Isso, na verdade, está acontecendo porque
mais uma vez a elite política deste país se rende ao fascínio de uma
multinacional."
Obs.: Em entrevista gravada em 2001, dois anos antes que ele mesmo, já
empossado como presidente, liberasse os transgênicos. [ Lula ]

"Vou acabar essa transposição na marra, nem que seja com lata d?água na
cabeça."
Obs.: Em 2003, garantindo que implementará o projeto de transposição das
águas do Rio São Francisco para irrigação do Nordeste. [ Lula ]

"Acho que, agora, entramos no eixo certo."
Obs.: Em 2003, durante o lançamento do Bolsa-Família, o principal programa
social do seu governo, anunciando que ele teria R$ 5,3 bilhões em 2004. [ Lula

"Eu não vou fazer a reforma agrária que o MST pretende, trocando miseráveis
urbanos por miseráveis rurais, apenas para apresentar número de assentados
que nada produzem."
Obs.: Em 2003, num jantar após a sessão de cinema com convidados no Palácio
da Alvorada. [ Lula ]

"Nas derrotas do socialismo, sempre a desunião ocupou um lugar importante.
Nas vitórias, a unidade foi fundamental. Essa é também a experiência do meu
partido."
Obs.: Em 2003, em discurso na abertura do 22º Congresso da Internacional
Socialista, fazendo uma espécie de balanço crítico da história da esquerda
mundial. [ Lula ]

"Muitos presidentes foram covardes e não fizeram o que precisava ser feito
no País."
Obs.: Em 2003, durante discurso na Paraíba, onde disse que chegou ?à
Presidência para fazer as coisas que precisavam ser feitas?. [ Lula ]

"Você pode fazer seu discurso político na hora em que quiser. Você pode ter
suas definições ideológicas quando quiser, mas, na hora de governar, é pão,
pão, queijo, queijo. Você nem sempre faz o que você quer."
Obs.: Em 2003, dizendo, no Fórum Empresarial Mercosul-União Européia, em
Brasília, que nem sempre podia fazer o que gostaria no governo. [ Lula ]

"Nós vamos ensinar este país a negociar. Nós vamos ensinar este país a atingir
a maturidade de que ele precisa para dar um salto de qualidade interna e
externa. Nós precisamos ter a grandeza de entender que as negociações se
fazem extremamente necessárias."
Obs.: Em 2003, sobre a negociação para a aprovação do texto da reforma
tributária na Câmara. [ Lula ]

Não queremos piedade dos países ricos. Se é um mundo de livre mercado,
vamos fazê-lo livre, porque não temos medo de competir."
Obs.: Em 2003, dizendo, na exposição pecuária de Esteio (RS), que os países
em desenvolvimento não querem ?piedade? das nações ricas. [ Lula ]

"Às vezes, fico pensando que a situação fala muito. Situação não fala, vota."
Obs.: Em 2003, ao cobrar mais apoio da base aliada ao governo nas votações
no Congresso. [ Lula ]

"Se eu e o Alencar tivéssemos diploma universitário, poderíamos fazer muito
melhor."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"O Tasso não quer aparecer ao meu lado. Mas vamos colocá-lo na frente, para
comprometê-lo de vez."
Obs.: Em 2003, ao posar para fotos com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)
e convidados na sessão de cinema realizada no Palácio do Alvorada. [ Lula ]

"Seria uma insanidade de qualquer pessoa que fez uma campanha criticando o
aumento da carga tributária de 25% para 36% propor aumento. Seria uma
insanidade os 27 governadores concordarem com o aumento da carga
tributária."
Obs.: Em 2003, dizendo que a proposta de reforma tributária do governo não
resultaria em aumento de impostos. [ Lula ]

"Humilhei a esteira do HC!"
Obs.: Em 2003, referindo-se a seu desempenho no check-up que fez no
Hospital das Clínicas de São Paulo. [ Lula ]

"A ONU não foi concebida para remover os escombros dos conflitos que não
pôde evitar."
Obs.: Em 2003, pedindo a reforma e o fortalecimento da organização
internacional. [ Lula ]

"Constata-se preocupante tendência de desacreditar a nossa organização e
até mesmo de desinvestir a ONU de sua autoridade política. Pode-se talvez
vencer uma guerra isoladamente, mas não se pode construir a paz duradoura
sem o concurso de todos."
Obs.: Em 2003, durante discurso na abertura dos debates da 58ª Assembléia
Geral da Organização das Nações Unidas, em referência à situação atual do
Iraque. [ Lula ]

"Não é boa política um chefe de Estado se meter em assuntos internos de
outro país. Vou tratar dos interesses do Brasil."
Obs.: Em 2003, ao rejeitar pressões internacionais para interceder pela
liberdade de presos políticos em Cuba. [ Lula ]

"Há males que vêm para o bem. O acidente pode estimular os avanços do
conhecimento tecnológico."
Obs.: Em 2003, sobre a tragédia na base de Alcântara. [ Lula ]

"Quem elevou a dívida do Brasil de US$ 67 bi para US$ 800 bi não foi o PT foi o
PSDB."
Obs.: Em 2003, criticando o PSDB em reação aos ataques feitos para tucanos
durante a semana. [ Lula ]

"Parte da elite não tem noção de que dar uniforme para criança é dar
cidadania."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"Qualquer pessoa responsável do PSDB sabe o que eles deixaram para nós.
Minha primeira responsabilidade foi ordenar uma coisa que estava totalmente
desordenada."
Obs.: Em 2003, respondendo a críticas feitas por tucanos ao governo federal. [
Lula ]

"Roberto Marinho foi um homem que veio ao mundo a serviço ? quase um
século de vida de serviços prestados à comunicação, à educação e ao futuro
do Brasil."
Obs.: Em 2003, sobre a morte de Roberto Marinho. [ Lula ]

"O governo é como a casa da gente, o dinheiro é sempre menos do que
precisamos."
Obs.: Em 2003, durante entrega do relatório de 27 fóruns sociais com
sugestões para o Plano Plurianual de Investimentos. [ Lula ]

"Um árduo caminho ainda tem de ser percorrido até que consolidemos um país
mais justo. Inúmeros obstáculos ainda nos separam do Brasil ao qual o povo
brasileiro aspira e pelo qual batalhamos."
Obs.: Em 2003, durante cerimônia no Palácio do Planalto em que foram
apresentados novos oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. [ Lula ]

"Quem especular contra o (ministro da Fazenda, Antônio) Palocci, vai perder."
Obs.: Em 2003, assegurando que o ministro Palocci é intocável no cargo e não
corria nenhum risco de perder o posto. [ Lula ]

"Eu diria que este é o ano em que consertamos o Brasil, em que arrumamos a
casa."
Obs.: Em 2003, contestando a afirmação de seu vice, José Alencar, para quem
2003 já era um ano perdido na área econômica. [ Lula ]

"Esse Palocci está ficando um petista muito radical: o Copom deixa os juros em
2,5 pontos percentuais."
Obs.: Em 2003, ao anunciar a queda dos juros em reunião com ministros ?
inclusive Palocci ? e líderes da base aliada. [ Lula ]

"A gente tem de ter um certo controle das nossas ânsias e da nossa angústia
de querer fazer as coisas com a rapidez de que o povo necessita."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"Ele é um herói nacional, um herói do mundo."
Obs.: Em 2003, ao referir-se ao diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello,
morto num atentado no Iraque. [ Lula ]

"Greve sem corte de ponto é férias." [ Lula ]

"Acho que FHC deu uma pisada na bola ao fazer comentários de caráter
político."
Obs.: Em 2003, falando em entrevista a Veja sobre a atuação do ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. [ Lula ]

"Eu diria que este é o ano em que consertamos o Brasil."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"Estou convencido de que, quanto mais próximos estivermos, mais chances
teremos de fazer grandes negociações (...) e não permitir que a Alca se
transforme nem instrumento sufocador das nossas possibilidades de
crescimento."
Obs.: Em 2003, referindo-se à unidade latino-americana. [ Lula ]

"Em toda a minha vida, nunca gostei de ser rotulado de esquerdista. E, na
primeira vez que me perguntaram se eu era comunista, respondi: ?Sou
torneiro mecânico?."
Obs.: Em 2003, em entrevista durante sua visita à Venezuela. [ Lula ]

"Não tem geada, não tem terremoto, não tem cara feia. Não tem Congresso
Nacional, não tem Poder Judiciário. Só Deus será capaz de impedir que a gente
faça este país ocupar o lugar de destaque que ele nunca deveria ter deixado
de ocupar."
Obs.: Em 2003, garantindo que aprovaria as reformas mesmo contra a
vontade do Congresso, do Judiciário e do fenômenos da natureza. [ Lula ]

"Morram de inveja."
Obs.: Em 2003, ao abraçar Scheila Carvalho, bailarina do grupo É a Tchan!, na
cerimônia em que artistas agradeceram a sanção da lei contra a pirataria. [
Lula ]

"Já devo ter tirado umas 200 fotos com chapéu do MST na cabeça: vou
continuar pondo."
Obs.: Em 2003, durante entrevista em Portugal, dizendo que voltaria a usar o
boné do MST conforme as circunstâncias. [ Lula ]

"Só peço para as pessoas não me julgarem com apenas seis meses de
mandato."
Obs.: Em 2003, em Madri antes de voltar ao Brasil, onde teria de driblar
conflitos para desemperrar a reforma da Previdência. [ Lula ]

"Gostaria que fosse que nem eu e a Marisa, que nos conhecemos e em cinco
meses estávamos casados, e há 30 anos estamos fazendo negócio. E o
superávit comercial é dela."
Obs.: Em 2003, sobre comércio exterior. [ Lula ]

"90% do setor público ganha mal e vive mal depois que se aposenta, mas há
um setor privilegiado que não se conforma com a proposta de reforma da
Previdência."
Obs.: Em 2003, criticando indiretamente os juízes, que pretendiam fazer greve
contra a reforma da Previdência. [ Lula ]

"Alguém tem de trabalhar neste governo."
Obs.: Em 2003, justificando o atraso de meia hora para chegar à sessão de
cinema do Palácio do Alvorada. [ Lula ]

"Nessa máquina de moer esperanças, o acelerador da riqueza tem ao mesmo
tempo acionado o freio da distribuição de renda. É preciso desmontar esse
mecanismo perverso que se torna uma armadilha contra a própria sociedade."
Obs.: Em 2003, na cerimônia de recriação da Sudene, em Fortaleza. [ Lula ]

"Quando nós falamos em direitos, nós falamos para quem? Para nós, que
temos direitos? E os milhões que não conseguem um emprego? E os milhões
que estão na economia informal?"
Obs.: Em 2003, durante discurso no lançamento do Fórum Nacional do Trabalho,
em Brasília. [ Lula ]

"Todo mundo tem o direito de ser contra, a favor ou muito pelo contrário."
Obs.: Em 2003, sobre as reformas. [ Lula ]

"Estamos tranqüilos, tenho um ministro da Fazenda em quem confio
plenamente."
Obs.: Em 2003, afirmando que a taxa de juros será reduzida no momento
certo. [ Lula ]

"A cabeça tem esse formato para que as idéias circulem."
Obs.: Em 2003, justificando, em entrevista coletiva aos correspondentes
estrangeiros, suas mudanças de posição desde que assumiu o governo. [ Lula

"Não me preocupo com vaias, porque vaia é tão importante quanto os
aplausos."
Obs.: Em 2003, em discurso no 8º Congresso Nacional da CUT, onde reverteu
vaias em aplausos. [ Lula ]

"Estamos semeando, plantando cada árvore. Cada uma tem um tempo de
nascer."
Obs.: Em 2003, comparando o ato de governar ao trabalho do agricultor de
semear. [ Lula ]

"Gostaria que fosse que nem eu e a Marisa, que nos conhecemos e em cinco
meses estávamos casados, e há 30 anos estamos fazendo negócio. E o
superávit comercial é dela."
Obs.: Em 2003, sobre comércio exterior. [ Lula ]

"90% do setor público ganha mal e vive mal depois que se aposenta, mas há
um setor privilegiado que não se conforma com a proposta de reforma da
Previdência."
Obs.: Em 2003, criticando indiretamente os juízes, que pretendiam fazer greve
contra a reforma da Previdência. [ Lula ]

"Alguém tem de trabalhar neste governo."
Obs.: Em 2003, justificando o atraso de meia hora para chegar à sessão de
cinema do Palácio do Alvorada. [ Lula ]

"Nessa máquina de moer esperanças, o acelerador da riqueza tem ao mesmo
tempo acionado o freio da distribuição de renda. É preciso desmontar esse
mecanismo perverso que se torna uma armadilha contra a própria sociedade."
Obs.: Em 2003, na cerimônia de recriação da Sudene, em Fortaleza. [ Lula ]

"Quando nós falamos em direitos, nós falamos para quem? Para nós, que
temos direitos? E os milhões que não conseguem um emprego? E os milhões
que estão na economia informal?"
Obs.: Em 2003, durante discurso no lançamento do Fórum Nacional do Trabalho,
em Brasília. [ Lula ]

"Todo mundo tem o direito de ser contra, a favor ou muito pelo contrário."
Obs.: Em 2003, sobre as reformas. [ Lula ]

"Estamos tranqüilos, tenho um ministro da Fazenda em quem confio
plenamente."
Obs.: Em 2003, afirmando que a taxa de juros será reduzida no momento
certo. [ Lula ]

"A cabeça tem esse formato para que as idéias circulem."
Obs.: Em 2003, justificando, em entrevista coletiva aos correspondentes
estrangeiros, suas mudanças de posição desde que assumiu o governo. [ Lula

"Não me preocupo com vaias, porque vaia é tão importante quanto os
aplausos."
Obs.: Em 2003, em discurso no 8º Congresso Nacional da CUT, onde reverteu
vaias em aplausos. [ Lula ]

"Estamos semeando, plantando cada árvore. Cada uma tem um tempo de
nascer."
Obs.: Em 2003, comparando o ato de governar ao trabalho do agricultor de
semear. [ Lula ]

"Todos nós entendemos que é preciso baixar os juros, mas não se faz isso com
bravatas."
Obs.: Em 2003, em resposta ao vice. [ Lula ]

"Muitas pessoas se tivessem controle emocional e consciência de que seu
corpo é mais leve do que a água, certamente não morreriam afogadas."
Obs.: Em 2003, numa referência aos que têm pressa para baixar os juros. [
Lula ]

"A cobrança é uma necessidade para que a gente perceba que a sociedade
está vigilante."
Obs.: Em 2003, um dia após cerca de 20 mil servidores protestarem contra a
reforma da Previdência. [ Lula ]

"Quem é dissidente é dissidente. Quem é companheiro é companheiro."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"Por que alguém se aposenta com R$ 17 mil enquanto 40 milhões não têm
emprego?"
Obs.: Em 2003, afirmando que faria a reforma da Previdência para acabar com
privilégios. [ Lula ]

"Os que agora com muita facilidade criticam a política econômica não tiveram
coragem de criticá-la em dezembro, porque em dezembro tinham dúvidas
(sobre) se nós seríamos capazes de tirar o Brasil do buraco em que nós o
pegamos."
Obs.: Em 2003, respondendo às críticas feitas ao seu governo por Fernando
Henrique Cardoso em entrevista ao site do PSDB. [ Lula ]

"Este episódio reforça a decisão do governo em dar combate à violência."
Obs.: Em 2003, em nota oficial divulgada ontem após saber da morte de um
dos seguranças de seu filho. [ Lula ]

"Se um cortador de cana tem de trabalhar até os 60 anos para se aposentar,
por que um professor universitário se aposenta com 53?"
Obs.: Em 2003, defendendo a reforma da Previdência com o fim dos privilégios
para funcionários públicos na aposentadoria. [ Lula ]

"Não adianta plantar seu feijãozinho e querer que ele nasça em dez dias. Não
vai nascer. Vai ter de esperar 90 dias. Assim é a política. As coisas não
acontecem no tempo que a gente quer. Elas acontecem no tempo que a gente
prepara para elas acontecerem."
Obs.: Em 2003, durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar
2003/2004, pedindo tempo para que o governo apresentasse um plano de
reforma agrária. [ Lula ]

"Poucas vezes o português foi tão entendido quanto em Davos, porque a
palavra universal não é o inglês ou o português. A palavra universal é o
sentimento."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

Ninguém tem que ter vergonha porque está fazendo as reformas."
Obs.: Em 2003, ao defender a cobrança da contribuição previdenciária dos
servidores inativos. [ Lula ]

"Esperem que o mês de julho será o do espetáculo do crescimento. É o mês em
que a gente vai começar a fazer a curva que deve ser feita. Por que não
fizemos antes? Porque não podíamos fazer antes."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"Vou fazer a reforma agrária mais tranqüila e mais pacífica que o Brasil já viu."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"O governo não vai meter o dedo na questão do dólar."
Obs.: Em 2003, quando havia dito que o dólar não poderia cair tanto a ponto
de prejudicar as exportações. [ Lula ]

"Você, Babá, sai no Jornal Nacional porque fala mal do governo. Se não falasse
mal do governo, não sairia nem na Gazeta do Pará."
Obs.: Em 2003, puxando a orelha do dissidente em reunião com a bancada do
PT. [ Lula ]

"A gente não pode criticar São Paulo, Minas ou Rio sem lembrar que muitas
vezes a elite do Nordeste ganhou tanto dinheiro quanto a elite de São Paulo."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"Ô, Gonçalves, vê se dá para abrir isso aí para o povo chegar mais perto."
Obs.: Em 2003, gritando ao chefe de sua segurança, coronel Gonçalves Dias,
para permitir que a população se aproximasse mais do palanque em que falou
ao povo da periferia de Aracaju, em Sergipe. [ Lula ]

"Espero que o Poder Judiciário tenha agilidade para que processos não sejam
engavetados, para que processos não demorem, porque o povo não pode
continuar sendo roubado."
Obs.: Em 2003, cobrando do Judiciário agilidade para que processos contra
administradores públicos acusados de corrupção não fiquem engavetados. [
Lula ]

"Se você mora num prédio, tem de seguir as regras do condomínio."
Obs.: Em 2003, em possível referência aos dissidentes do PT. [ Lula ]

"A idéia é tentar criar um único fundo e que a gente possa, a partir daí,
direcioná-lo tanto para o desenvolvimento como para a educação para ver se
conseguimos ter uma política coordenada."
Obs.: Em 2003, criticando a dispersão de recursos direcionados por países
ricos, por organizações humanitárias e por instituições multilaterais para
regiões pobres do mundo. [ Lula ]

"Não há problema que digam que mandei as reformas de Fernando Henrique.
Se forem boas para o País, mandarei ao Congresso até as de Collor, se
acharem alguma boa lá."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

"Nem todo mundo dorme e acorda na mesma hora."
Obs.: Em 2003, explicando por que o PT só defendia as reformas a partir de
então. [ Lula ]

"Quem sabe podemos trocar os nossos radicais? Eu troco um Babá por um
Geddel!"
Obs.: Em 2003, desapontado com o deputado baiano Geddel Vieira Lima, que
criou dificuldades para a adesão do PMDB ao governo. [ Lula ]

"Não é possível imaginar que num país deste tamanho, com a quantidade de
terra que tem, precise ter ocupação com violência contra quem quer que seja.
Nós precisamos fazer uma reforma agrária tranqüila e pacífica."
Obs.: Em 2003, falando sobre as invasões de terra no País. [ Lula ]

"Espero vê-lo em breve, no jantar com os embaixadores da União Européia."
Obs.: Em 2003, em conversa com Gerthard Lassen, embaixador da Noruega ?
país que não faz parte da União Européia. [ Lula ]

"Não fui eleito para quebrar o Brasil."
Obs.: Em 2003, ao comentar as críticas contra a política de juros do governo. [
Lula ]

"Eu não mudei ideologicamente; a vida é que muda."
Obs.: Em 2003, ao justificar para correspondentes estrangeiros as medidas
que o PT passou a defender. [ Lula ]

"Os EUA querem negociar seus temas sensíveis na Organização Mundial do
Comércio, mas negociar os temas sensíveis para o Brasil na Alca. Se manda
uns para a OMC, tem de mandar os outros também."
Obs.: Em 2003, sobre as atitudes comerciais dos EUA. [ Lula ]

"Não pensem que o Palocci (ministro da Fazenda) e o Meirelles (presidente do
BC) não querem que os juros caiam. Tanto eles como vocês devem dormir todo
dia imaginando o momento em que devem ser reduzidos os juros."
Obs.: Em 2003, dirigindo-se aos presidentes da Ford para a América do Sul e
para o Brasil. [ Lula ]

"Ao contrário de viadutos, não dá para colocar placa de encanamento fulano
de tal."
Obs.: Em 2003, afirmando que a falta de saneamento básico se devia ao fato
de as obras, ao contrário dos viadutos, serem ?invisíveis?. [ Lula ]

"Ganhei tudo nos últimos tempos. Agora, quero ganhar com Marta, para ficar
satisfeito."
Obs.: Em 2003, defendendo a candidatura à reeleição da prefeita e colega de
partido Marta Suplicy. [ Lula ]

"Para infelicidade de alguns, a colaboração da sociedade está acima do que
acreditavam."
Obs.: Em 2003, na véspera de completar cem dias no poder, rebatendo críticas
ao seu governo. [ Lula ]

"Não podemos ser apressados e querer comer a fruta antes de a árvore
nascer. Temos quatro anos para mostrar que valeu a pena votar sem medo na
eleição passada."
Obs.: Em 2003, respondendo às críticas sobre o suposto imobilismo de sua
gestão e dizendo-se tranqüilo com os rumos da administração. [ Lula ]

"A esquerda também é conservadora e tem medo do novo."
Obs.: Em 2003, criticando os que resistiam à reforma da estrutura sindical. [
Lula ]

"Sei que os mais pobres sofrem com a política econômica que temos de aplicar,
mas ela é a possível neste momento. Quando der, vamos mudar. A situação do
país quando assumimos era muito difícil."
Obs.: Em 2003, em reunião com governadores e ministros na Granja do Torto. [
Lula ]

"Este país possui leis, e vamos cumpri-las."
Obs.: Em 2003, referindo-se ao pagamento da dívida externa. [ Lula ]

"Assumi o governo com um passivo de 10 bilhões de reais."
Obs.: Em 2003, em encontro com sindicalistas em São Paulo. [ Lula ]

"Se Cristo foi crucificado para nos salvar, por que não damos um pouco de
sacrifício pelo Brasil?"
Obs.: Em 2003, pedindo que o povo se sacrificasse pelo País ao reconhecer que
alguns setores iriam perder com as reformas. [ Lula ]

"Duas idéias defendidas nas últimas décadas como verdades incontestáveis já
revelaram sua inconsistência: (a de que) o Estado nacional deve ser mínimo e
(a de que) tudo pode ser deixado por conta do mercado."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]

 

 
 

 

   
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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