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""Vamos trabalhar para ganhar
as eleições. Não é uma eleição
fácil. É como time
de futebol. Quando o time está
ganhando de um a zero, de dois a
zero, quando
o time está ganhando, recua, não
quer mais fazer falta, pênalti, fica
só
rebatendo a bola. E quem está
perdendo vem para cima com tudo, e é
com gol
de mão, de cabeça, de chute, de
canela. Não tem jogo ganho ou
fácil."
Obs.: Falando que a eleição não está
ganha e pediu que seus aliados
trabalhem
para garantir a vitória. [ Lula ]
"Apanhamos muito e perdemos
companheiros, companheiros de
qualidade, que
tinham muita pressa e acreditavam
que as coisas podiam ter sido feitas
de
anteontem para ontem. Isso tudo
serviu de lição para nós. Apanhei
muito,
plantei e agora estamos podendo
chupar os frutos"
Obs.: Ao se referir a crise
política. [ Lula ]
"Apanhamos muito e perdemos
companheiros, companheiros de
qualidade, que
tinham muita pressa e acreditavam
que as coisas podiam ter sido feitas
de
anteontem para ontem. Isso tudo
serviu de lição para nós. Apanhei
muito,
plantei e agora estamos podendo
chupar os frutos."
Obs.: Ao se referir a crise
política. [ Lula ]
"Temos que saber se as crianças
estão aprendendo. O resultado não é
nada
promissor."
Obs.: O presidente defendeu que os
alunos sejam submetidos a provas
mensais para testar o aprendizado
das crianças. [ Lula ]
"Só um doido aceita um segundo
mandato se as condições estão
desfavoráveis."
[ Lula ]
"Por mais que você não goste de sua
aparência, afirme-se bonito."
[ Lula ]
"Precisamos mudar as relações de
força no mundo. Não podemos ser
observadores passivos de decisões
que afetam diretamente o nosso
destino.
(...) Juntos temos de lutar pela
eliminação dos pesados subsídios e
de outras
medidas protecionistas praticadas
pelos países ricos."
Obs.: Em 2005, durante jantar
oferecido à comitiva brasileira no
palácio
presidencial do governo de Camarões,
convocando o presidente Paul Biya a
lutar contra as medidas
protecionistas dos países ricos. [
Lula ]
"Queria dizer ao presidente Wade e
ao povo do Senegal e da África que
não
tenho nenhuma responsabilidade com o
que aconteceu no século 18, nos
séculos 16 e 17. Mas penso que é uma
boa política dizer ao povo do
Senegal e
ao povo da África: perdão pelo que
fizemos aos negros."
Obs.: Em 2005, durante discurso na
Casa dos Escravos, em Dacar, capital
do
Senegal. [ Lula ]
"Política é olho no olho."
[ Lula ]
"Estou com cara de rei?"
[ Lula ]
"Eu estou presidente. Mas sou mesmo
é dirigente sindical."
[ Lula ]
"O Estado nada mais é que uma mãe, e
a mãe sempre vai dar mais atenção ao
filho mais fraquinho." [ Lula ]
"O Brasil teve um ministro da
Educação chamado Eduardo Portela
[governo
João Figueiredo], que, uma vez, deu
uma declaração dizendo: "Eu não sou
ministro, eu estou ministro". (...)
A gente tem de ter muita consciência
de que
o mandato é muito passageiro.
Voltamos a ser o que éramos. Não há
eternidade na função, senão a
democracia corre sérios riscos."
[ Lula ]
"Não podemos pensar que já está tudo
resolvido e agora fazer uma farra."
[ Lula ]
"Não vou sair com a imagem arranhada
da reforma ministerial. Tudo tem
limite." [ Lula ]
"Espero que vocês não sejam
desaforadas e não comecem a pensar
na
Presidência da República." [ Lula ]
"Estamos dando um sinal ao mundo de
que, em um futuro bem próximo, o
petróleo não será motivo para que
haja guerra no mundo ou para que um
país
consumidor não invada um país
produtor."
Obs.: Em 2005, durante homologação
da primeira usina autorizada a
comercializar combustível verde a
ser utilizado na produção de
biodiesel. [ Lula
"Quem o Severino pensa que é? Quem
manda aqui sou eu."
Obs.: Em 2005, irritado com um
ultimato dado pelo presidente da
Câmara. [
Lula ]
"Se eu ceder, acabou o governo. Tem
alguém que possa segurar o
Severino?"
Obs.: Em 2005. [ Lula ]
"Tinha muita gente que estava
desempregada e que agora faz um
biquinho. É
assim que nosso querido Brasil vai
se desenvolver."
Obs.: Em 2005, falando sobre a
oscilação do emprego. [ Lula ]
"Eu sou sanfona mesmo."
Obs.: Em 2005, falando sobre a
oscilação de seu peso. [ Lula ]
"Quando terminar meu mandato, não
vou nem para a França nem para os
Estados Unidos fazer pós-graduação,
vou para São Bernardo do Campo, que
é
onde eu sempre vivi e onde estão
meus companheiros."
Obs.: Em 2005, discursando no Fórum
Social Mundial, em Porto Alegre. [
Lula ]
"Tem ema e até veadinha."
Obs.: Em 2005, elogiando a sua
residência oficial na Granja do
Torto em
conversa com o primeiro-ministro da
Espanha, José Luís Rodrígues
Zapatero,
no Palácio do Planalto. [ Lula ]
"Nós sofremos muito em 2003, porque
pegamos a Casa depois de um vendaval
como aquele que deu na Ásia."
Obs.: Em 2005, cometendo uma gafe ao
confundir vendaval com o maremoto
sofri
"Nós poderemos fazer do século XXI o
século do Brasil."
Obs.: Em 2005. [ Lula ]
"Nunca respirei tão bem."
Obs.: Em 2005, após uma cirurgia
para retirada de pólipo nasal. [
Lula ]
"O governo não disputou, foi o PT."
Obs.: Em 2005. [ Lula ]
"Quem tiver terra grilada, o governo
vai tomar conta dessa terra, porque
o
Brasil não é terra de ninguém. Este
país tem governo, tem lei, e a lei
vale para
o presidente e para um pistoleiro."
Obs.: Em 2005. [ Lula ]
"Eu não quero nem que você seja mais
otimista do que eu. Se for igual a
mim,
já está ótimo."
Obs.: Em 2005, no programa Café com
o Presidente, falando sobre as
perspectivas para aquele ano. [ Lula
]
"Quando se bebe vinho, a gente fala
três palavras mágicas: buquê,
intenso e
retrogosto."
Obs.: Em 2005, ao provar vinhos no
Palácio do Planalto com as princesas
da
12ª Festa de Bento Gonçalves. [ Lula
]
"O Bolsa-Família é um grande
programa. Às vezes ele incomoda um
pouco os
adversários, mas ele é o mais
importante programa de transferência
de renda
que nós temos em toda a América
Latina, e ele vai continuar
crescendo (...) e,
se Deus quiser, em 2006, atingiremos
a totalidade das famílias que, pelo
IBGE,
estão abaixo da linha da pobreza."
Obs.: Em 2005, no programa de rádio
?Café com o Presidente?. [ Lula ]
"Será que nós somos estáticos, que
não fazemos as coisas mudarem? Estão
lembrados que, no ano passado, a
previsão era 3,5% (de crescimento do
PIB)?
Não foi 3,5%, foi 5%. Neste ano
penso que poderemos crescer 5% ou um
pouco mais."
Obs.: Em 2005, durante inauguração
de usina no Rio Grande do Sul. [
Lula ]
"Na hora em que o pobre conquista um
milímetro de espaço, ele incomoda,
mesmo que não tenha tirado um
milímetro de espaço dos ricos, mas
eles ficam
incomodados."
Obs.: Em 2005, em cerimônia de
sanção do Prouni (Programa
Universidade
para Todos) no Palácio do Planalto.
[ Lula ]
"É preciso que a gente acredite e
redesenhe o Brasil que queremos,
porque,
se a gente ficar como um bando de
madona chorona, que levanta todo dia
achando que nada vai dar certo, é
melhor nem sair de casa."
Obs.: Em 2005, durante discurso em
Aparecida de Goiânia (GO). [ Lula ]
"Vou a Davos hoje para dizer o que
eu estou dizendo aqui. Fui convidado
para
ir ao G8, estarei lá e direi a eles
o que eu estou dizendo aqui. Seria
muito mais
fácil eu reunir meus amigos e tomar
meia dúzia de refrigerantes e ficar
em
torno de uma mesa apenas falando o
que meus amigos gostariam de ouvir."
Obs.: Em 2005, durante discurso no
Fórum Social Mundial, em Porto
Alegre,
defendendo sua ida ao Fórum
Econômico Mundial, em Davos, na
Suíça. [ Lula ]
"O que aconteceu na Argentina é que
o companheiro Menem assumiu a
presidência da Argentina e está
mudando não apenas a relação do
governo
com seu povo, mas está contribuindo
para mudar a relação entre os
Estados
da América Latina."
Obs.: Em 2005, em fala improvisada
no Fórum Social Mundial, trocando o
nome
do companheiro Kirchner pelo do
companheiro Menem. [ Lula ]
"Eu só tenho motivo para estar
tranqüilo. Tenho consciência de cada
um dos
compromissos assumidos."
Obs.: Em 2004, afirmando estar
tranqüilo com os rumos do governo e
muito
afinado com o ministro Antonio
Palocci Filho. [ Lula ]
"Estou feliz porque acho que nós
vamos conseguir fazer mais do que
prometemos durante a campanha, sem
ficar olhando o adversário. Eu não
fui
eleito para ficar falando mal de
ninguém. Eu fui eleito para
governar."
Obs.: Em 2004, durante evento em
Santa Catarina, dizendo estar feliz
por
acreditar que pode realizar no
governo mais do que prometeu. [ Lula
]
"Eu não tenho medo de altura porque
já fui alpinista."
Obs.: Em 2004, brincando com a
altitude, na reunião de cúpula do
Peru, em
Cuzco, a 3400 metros acima do nível
do mar. [ Lula ]
"Depois que fiz uma caravana pelo
Vale do Jequitinhonha, em Minas
Gerais,
voltei convencido de que o Brasil
precisaria transformar essa região,
como
Roosevelt pensou o Vale do Tennessee,
nos Estados Unidos."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"Olho para 2005 e vejo um mar de
almirante e um céu de brigadeiro."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"É no mínimo estranho que vozes
pessimistas magnifiquem dificuldades
e
percalços que são naturais em
qualquer processo de integração.
Enquanto
isso, cresce lá fora o interesse em
dialogar com o nosso bloco e
associar-se a
ele."
Obs.: Em 2004, sobre o Mercosul. [
Lula ]
"Não falta, neste país, quem fique
torcendo (contra). Sabe aquele
negócio do
ex-marido que não quer que a mulher
seja feliz com outro? Aquela pessoa
que
fica torcendo para que o (novo)
marido seja pior do que ele?"
Obs.: Em 2004, em resposta a
Fernando Henrique, usando uma
metáfora agora
de caráter conjugal. [ Lula ]
"Não sou nenhum alcoólatra, todos
sabem que bebo prazerosamente. Bebo
e
fumo."
Obs.: Em 2004, respondendo aos que o
acusavam de alcoolismo. [ Lula ]
"Por que as minhas três irmãs não
viraram prostitutas? Porque tinha um
sustentáculo que era a relação de
respeito criada em torno da minha
mãe.
Temos de fazer isso (enaltecer a
família) para que nossas noites
fiquem mais
gostosas."
Obs.: Em 2004, comentando a nova
campanha de auto-estima que o
governo
federal iria lançar em 2005 e
dizendo que a falta de afeto era um
grave
problema do País. [ Lula ]
"Não é fácil, no nosso país,
qualquer mudança em profundidade."
Obs.: Em 2004, em um balanço
realista dos dois primeiros anos de
governo. [
Lula ]
"Como eu gritei a vida inteira em
todos os palcos do mundo, nunca vou
achar
ruim que as pessoas gritem. Mas,
muitas vezes, as pessoas gritam até
sem
saber por que estão gritando."
Obs.: Em 2004, no palanque oficial,
durante a festa dos 115 anos da
proclamação da República, em Maceió.
[ Lula ]
"Não tem razão para fazer isso."
Obs.: Em 2004, sobre a reforma
ministerial. [ Lula ]
"Se tem uma coisa que está dando
certo no governo é a política
econômica. O
PT não pode se esconder, procurando
motivos para as derrotas, com
críticas a
ela."
Obs.: Em 2004, sobre as críticas de
integrantes de seu partido à
política
econômica. [ Lula ]
"O povo brasileiro vai saber
escolher o melhor. Eu convivo com o
resultado.
Quem ganhar vai ter o apoio do
presidente."
Obs.: Em 2004, sobre as eleições
municipais e, mais especificamente,
sobre a
eleição em São Paulo, logo após
deixar a cabine de votação da escola
João
Firmino Correia de Araújo, em São
Bernardo do Campo. [ Lula ]
"Vocês dois, como nordestinos, têm
de contribuir com São Paulo. Têm de
colar
nos imigrantes. Lá, em Guaianazes
(zona leste de São Paulo), em vez do
show
do Zezé di Camargo e Luciano, vamos
levar uma banda de forró."
Obs.: Em 2004, pedindo a Marcelo
Deda, eleito para a Prefeitura de
Aracaju
(SE), e a João Paulo, eleito em
Recife (PE), que se empenhassem para
ajudar a
candidata Marta Suplicy no segundo
turno da eleição. [ Lula ]
"Não é possível ficar apenas com as
coisas racionais. Um pouco de
irracionalidade, um pouco de emoção
é o que faz com que um governante
tenha sensibilidade para olhar para
aqueles que não estão nem nas ruas
quando passa a carreata de um
candidato."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"É difícil arrumar emprego sem
dente."
Obs.: Em 2004, durante a inauguração
de um centro de especialidades
odontológicas em São Paulo. [ Lula ]
"E quero convidar as pessoas a ir
para as ruas comemorar. Afinal não é
sempre que a gente pode comemorar a
independência do Brasil em um clima
tão bom como o que estamos vivendo
neste momento em nosso país."
Obs.: Em 2004, aproveitando o
crescimento do PIB para convidar os
brasileiros
para festejar o Sete de Setembro. [
Lula ]
"Essa gente tem café no bule."
Obs.: Em 2004, citando o
apresentador Ratinho, em evento no
STJ, querendo
dizer que o crime organizado possui
poder. [ Lula ]
"Fico imaginando se é direito ou é
justo uma pessoa que conquistou a
liderança
e a representatividade junto aos
países africanos voltar para casa e
cuidar de
boi zebu."
Obs.: Em 2004, falando sobre Joaquim
Chissano, presidente de Moçambique
há
dezessete anos, que deve entregar o
poder em breve. [ Lula ]
"Os que criticam o projeto de
transposição do São Francisco não
tomaram
água suja como eu e meus irmãos
tomamos quando crianças no Nordeste.
Tomávamos a mesma água do gado, e
isso precisa acabar."
Obs.: Em 2004, defendendo a
aprovação das parcerias
público-privadas para
viabilizar obras como a transposição
das águas do Rio São Francisco. [
Lula ]
"Sempre que chegamos às vésperas da
reunião do Copom tem gente que
entra numa espécie de TPC, tensão
pré-Copom."
Obs.: Em 2004, sobre as
manifestações adiantadas contra o
aumento da taxa
básica de juros. [ Lula ]
"Esse episódio é como o que já
aconteceu com o Ibsen."
Obs.: Em 2004, referindo-se à
reportagem de uma revista semanal
sobre a
compra de deputados do PTB pelo PT.
E comparando essa reportagem às
falsas acusações contra Ibsen
Pinheiro publicadas pela mesma
revista
semanal. [ Lula ]
"Fui falar de improviso na campanha.
Se cometi erro, não gostaria, como
presidente, de dar o exemplo. Peço
desculpas se isso causou mal a
alguém."
Obs.: Em 2004, reconhecendo que
exagerou ao pedir votos para Marta
Suplicy
durante inauguração de obra pública
em São Paulo. [ Lula ]
"Em time que está ganhando não se
mexe (...). (No ministério) só sai
por
contusão."
Obs.: Em 2004, descartando reforma
ministerial. [ Lula ]
"O Brasil reencontrou (o
crescimento) sem nenhuma mágica de
nenhum
membro do governo ou da sociedade,
mas com determinação, com seriedade,
conquistando uma coisa que, nos
acordos, o ser humano não pode
perder, que
é a credibilidade."
Obs.: Em 2004, sobre a economia
brasileira. [ Lula ]
"Não haverá intriga, futrica ou
eleição que possa frear o
desenvolvimento."
Obs.: Em 2004, reagindo às denúncias
de irregularidades no governo. [
Lula ]
"Quem está praticando isso deve
estar tomado de uma insanidade
inexplicável."
Obs.: Em 2004, durante visita ao
Chile, sobre as mortes de moradores
de rua
em São Paulo. [ Lula ]
"Eu fui ao Gabão aprender como um
presidente consegue ficar 37 anos no
poder e ainda se candidatar à
reeleição."
Obs.: Em 2004, em um comentário
engraçado apenas para ele, em
conversa
com o presidente dominicano Leonel
Antonio Fernandez Reyna. [ Lula ]
"Vocês são um bando de covardes
mesmo, hein? Não tiveram coragem de
defender o Conselho Nacional de
Jornalista."
Obs.: Em 2004, falando de modo
jocoso e inadequado a repórteres que
cobriam sua viagem à República
Dominicana. [ Lula ]
"Sempre digo aos companheiros que
estão comigo que não fiquem
preocupados, porque, se tem alguém
que não pode reclamar de
manifestação
contra, sou eu, que já fiz todas que
foram necessárias fazer neste país.
Não
vou me queixar nunca."
Obs.: Em 2004, prevendo, às vésperas
da campanha para as eleições
municipais, que ele e os ministros
enfrentariam protestos nos lugares
que
visitassem. [ Lula ]
"Eu vou te dar um abraço, meu amor.
Daqui a pouco, eu pulo aí e te
agarro."
Obs.: Em 2004, dirigindo-se a uma
agricultora entusiasmada que gritava
seu
nome em encontro no Palácio do
Planalto. [ Lula ]
"Trabalho com a certeza de que o ano
de 2004 está ganho do ponto de vista
econômico. (Tenho) certeza de que o
Brasil entrou em um caminho de
desenvolvimento que não terá
retorno."
Obs.: Em 2004, em discurso de
lançamento das obras de ampliação do
aeroporto de Navegantes (SC). [ Lula
]
"O que tem de gente fazendo figa
para que a gente não consiga ter
sucesso é
uma coisa maluca, mas, como eu sou
um cristão e tenho muita fé,
urucubaca
não vai pegar em cima de nós."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"Ontem, estava assistindo ao filme
do Cazuza e pensando: não é apenas a
questão financeira que leva o jovem
a fazer isso ou aquilo. Acho que as
coisas
estão mais ligadas à família, ao
meio ambiente em que a pessoa vive."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"É inadmissível que multidões
permaneçam em extrema pobreza devido
a
barreiras comerciais impostas pelos
países desenvolvidos (...). Os
pequenos
produtores agrícolas competitivos
dos países pobres são prejudicados
por
práticas comerciais injustas e
muitas vezes hipócritas."
Obs.: Em 2004, durante discurso no
Congresso Nacional de Cabo Verde, em
seu
último dia de viagem pela África,
criticando a posição dos países
desenvolvidos
nas negociações comerciais e dizendo
que ?práticas hipócritas? prejudicam
as
nações mais pobres. [ Lula ]
"Agora que eu sou baiano, saiam da
frente."
Obs.: Em 2004, desafiando a
oposição, ao receber os títulos de
cidadão baiano
e cidadão soteropolitano, em
Salvador. [ Lula ]
"Eu acho que ele foi um personagem
de nossa história durante mais de
meio
século. Acho que ele é uma figura de
muita importância política para o
Brasil. E
acho que nós perdemos. Perdemos uma
referência importante da nossa
política."
Obs.: Em 2004, presidente da
República, declarando que, apesar
das
divergências, lamentava
"profundamente" a morte do
ex-governador do Rio
de Janeiro e presidente nacional do
PDT, Leonel Brizola. [ Lula ]
"Eu não posso me conformar em ser
pobre."
Obs.: Em 2004, explicando ao jornal
espanhol El País que queria
igualdade nas
relações comerciais com a União
Européia e os Estados Unidos. [ Lula
]
"Ao invés de ficarmos reclamando que
os negociadores americanos são
duros,
nós é que temos de deixar de ser
moles."
Obs.: Em 2004, em discurso a
investidores americanos em Nova
York. [ Lula ]
"Qualquer maneira de amar vale a
pena."
Obs.: Em 2004, citando trecho de uma
música de Milton Nascimento na carta
que enviou aos organizadores da
Parada Gay de Brasília. [ Lula ]
"Privilegiados são aqueles que podem
pagar Imposto de Renda, porque
ganham um pouco mais."
Obs.: Em 2004, em resposta aos
funcionários. [ Lula ]
"Nunca acabaremos com 100% dos
desempregados no país, mas teremos
mais
gente trabalhando do que temos
hoje."
Obs.: Em 2004, pouco depois de ouvir
críticas a seu governo durante missa
do
Dia do Trabalho, em São Bernardo
(SP). [ Lula ]
"Um dia acordei invocado e telefonei
para Bush."
Obs.: Em 2004, em reunião com
parlamentares do PTB, contando como
defendia os interesses nacionais. [
Lula ]
"Rico não tem problema de dente. É
pobre que tem dor de dente, que
coloca
cachaça, coloca álcool. Alguns até
bebem um pouquinho para dizer que
vai
curar a dor de dente."
Obs.: Em 2004, em discurso para
metalúrgicos de São Bernardo do
Campo. [
Lula ]
"Eu sou um homem de fé. De tanta fé
que sou corintiano."
Obs.: Em 2004, discursando em Rio
Verde, Goiás. [ Lula ]
"Falar em crescimento econômico e
inclusão social requer medidas
concretas."
Obs.: Em 2004, ao anunciar medidas
para reaquecer a economia. [ Lula ]
"Não fui eleito para santo."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"A gente não reage contra isso com
precipitação nem com o fígado."
Obs.: Em 2004, antes de agir com o
fígado, expulsando do país o
correspondente do New York Times. O
jornal publicou reportagem dizendo
que
o petista bebe demais. [ Lula ]
"Quer um pouco de gripe?"
Obs.: Em 2004, para Rosinha,
governadora do Rio de Janeiro,
durante Fórum
do
"Às vezes um passinho aqui e um
passinho ali são mais sólidos do que
um
grande passo que lhe dá uma
distensão muscular e você não
consegue dar o
segundo passo."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"Se posso dar um conselho aos meus
companheiros do movimento social, é:
ajam com a maior responsabilidade
possível, porque todos nós seremos
vítimas das nossas palavras."
Obs.: Em 2004, cobrando, em seu
programa quinzenal de rádio,
responsabilidade dos movimentos
sociais e pedindo que evitem a
radicalização
das manifestações. [ Lula ]
"Nós, que somos do sul do País,
temos de aprender que não dá para
ficar
dizendo que a Amazônia tem de ser um
santuário (...) Aqui moram quase 20
milhões de seres humanos (...) que
têm o direito de viver dignamente
como
qualquer outro ser humano."
Obs.: Em 2004, ao anunciar a
construção de um gasoduto de 420 km
que vai
cortar a selva amazônica. [ Lula ]
"Quero gasto, execução. Não agüento
mais essa história de financeiro e
orçamentário."
Obs.: Em 2004, ao exigir, durante
reunião com ministros, aumento dos
gastos
do governo. [ Lula ]
"Já fui dirigente sindical,
radicalizei muitas vezes e tive bom
senso em outras
vezes. E toda vez que prevaleceu o
bom senso eu ganhei. Toda vez que
prevaleceu o radicalismo eu perdi."
Obs.: Em 2004, aconselhando o MST em
seu programa quinzenal de rádio. [
Lula ]
"Ler é como ter uma esteira
(ergométrica) no quarto. No começo,
a gente tem
preguiça de andar, mas depois que
começa toma gosto pelo exercício e
não
quer parar mais."
Obs.: Em 2004, na abertura da Bienal
do Livro de São Paulo, comparando o
gosto pela leitura nas crianças com
a esteira de ginástica. [ Lula ]
"Temos que aprender a gostar dos
aplausos tanto quanto das vaias."
Obs.: Em 2004, durante reunião do
Conselho Nacional de Turismo. [ Lula
]
"Se não dá para fazer dez coisas de
uma vez, vamos fazer uma. Porque, se
a
cada ano a gente fizer uma, no final
de quatro anos você terá quatro
coisas
feitas."
Obs.: Em 2004, em discurso
improvisado numa comunidade
remanescente de
quilombos em Cavalcante (Goiás). [
Lula ]
"Se eu falhar, será o fracasso da
classe trabalhadora."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"Minha mãe era uma mulher que nasceu
analfabeta!"
Obs.: Em 2004, falando no Dia
Internacional das Mulheres. [ Lula ]
"A política de juros vai baixar
(...). Agora, isso não vai acontecer
porque
alguém gritou mais alto."
Obs.: Em 2004, antes do anúncio de
corte nos juros. [ Lula ]
"Amanhã alguém pediria para o
governo legalizar a prostituição
infantil,
também em nome da criação de
empregos."
Obs.: Em 2004, sobre os protestos
pela reabertura dos bingos. [ Lula ]
"Tenho certeza de que você não
deixará que o seu time vire o que
virou o meu
Corinthians."
Obs.: Em 2004, na posse do novo
ministro dos Transportes, Alfredo
Nascimento, referindo-se à derrota
do Corinthians para a Portuguesa
Santista
e ao risco de cair para a segunda
divisão. [ Lula ]
"Quando eu era mais jovem, ser
antiamericano era não tomar
Coca-Cola.
Agora que fiquei maduro, descobri
que não há nada melhor do que tomar
uma
Coca-Cola gelada quando se acorda na
madrugada."
Obs.: Em 2004, na inauguração do
Prato Popular, restaurante
comunitário da
Coca-Cola, que oferecia refeição a 1
real para pessoas carentes de Belo
Horizonte. [ Lula ]
"Não somos tão ruins quanto nossos
adversários apregoam nem tão bons
quando pensamos que somos."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"Não esperem que eu seja mais do que
um presidente da República. Não
tenho
os poderes de Deus para fazer os
milagres." [ Lula ]
"Manifestamos preocupação com o foco
excessivo da agenda internacional em
questões que dizem respeito apenas à
segurança, como terrorismo e armas
de destruição em massa."
Obs.: Em 2004, em discurso lido à
imprensa após encontro com líderes
de
governo em Genebra, onde foi lançado
um fundo mundial de combate à
pobreza. [ Lula ]
"O governo, eleito democraticamente
pela sociedade brasileira, não pode
se
omitir no debate atual sobre a
necessidade de se realizar uma
reforma do
Judiciário. Trata-se de questão
fundamental para o país."
Obs.: Em 2004, dizendo que o governo
não abrirá mão da defesa do controle
externo do Judiciário. [ Lula ]
"Nas viagens, só não andei de
macacão da Embraer porque o
protocolo não
permitia."
Obs.: Em 2004, durante o lançamento
do Embraer 190, o maior avião de
passageiros da empresa. [ Lula ]
"Mudei em junho. Em dezembro peguei
um toró d?água e entrou mais de 1
metro de água dentro de casa. Tomei
três enchentes nas costas. Tinha de
levantar à meia-noite para tirar a
mãe, fogão, colchão, cama."
Obs.: Em 2004, lembrando que ele
também já foi flagelado. [ Lula ]
"Não vamos fazer como aquele cara
que tem um carro todo furado, com a
porta toda bichada. Ele quer vender,
passa uma massinha na porta, pinta o
carro, vende, engana um coitado.
Quando dá 3 quilômetros, percebe que
o
carro está cheio de plástico, cheio
de massa e que não presta."
Obs.: Em 2004, garantindo aos
flagelados das enchentes do Piauí
que eles não
serão abandonados pelo governo. [
Lula ]
"Está nervoso o mercado? Eu não
estou, estou calmo."
Obs.: Em 2004, sobre uma onda de
boatos financeiros. [ Lula ]
"O Serra não será candidato porque
sabe que perde."
Obs.: Em 2004, ao falar da eleição à
Prefeitura de São Paulo e dizer não
tinha
dúvidas de que Marta Suplicy
ganharia novo mandato. [ Lula ]
"Ela é fantástica. Uma mulher do
nível da Marta enfiar o pé na lama
para
debater com o povo é fantástico."
Obs.: Em 2004, elogiando a prefeita
de São Paulo, Marta Suplicy, por ter
ido à
periferia conversar com os
flagelados das inundações. [ Lula ]
"Só eu vou beber? Jornalistas não
bebem?"
Obs.: Em 2004, servindo-se da
primeira de duas doses de uísque que
tomou no
encontro com jornalistas que cobriam
o Planalto. [ Lula ]
"Deus pôs os pés aqui e falou:
'Olha, aqui vai ter tudo. Agora, é
só homens e
mulheres terem juízo que as coisas
vão dar certo'."
Obs.: Em 2003, discursando na
abertura da feira Expo Fome Zero, em
São
Paulo. [ Lula ]
"Determinei a proibição dos bingos e
dos caça-níqueis neste País."
Obs.: Em 2004, depois de assinar
medida provisória que proíbe os
jogos. [ Lula
"O caso Waldomiro é um caso de
polícia. Mandei investigar e fim."
Obs.: Em 2004, quando se reuniu com
os ministros para tratar da crise
política
e avaliou que o caso Waldomiro ?já
esfriou?. [ Lula ]
"Não é o Bolsa-Família que vai
resolver o problema do povo
brasileiro. O que
vai resolver são as mudanças
estruturais que nós queremos que
aconteçam
no Brasil: a economia tem de voltar
a crescer e temos de gerar
empregos."
Obs.: Em 2004. [ Lula ]
"Estou com o coração apertado."
Obs.: Em 2004, sobre a reforma
ministerial. [ Lula ]
"Não conhecer o Taj Mahal era como
não vir à Índia. Era um antigo
desejo."
Obs.: Em 2004, ao visitar o templo
que o imperador Shan Jehan
construiu, em
1653, para enterrar sua mulher,
Muntaj Mahal. [ Lula ]
"A escravidão acabou no Brasil no
dia 13 de maio de 1888. Então, podem
ficar
certos de que a Polícia Federal e o
governo federal, com o governo de
Minas,
vão fazer o que for possível para
que a gente não apenas coloque na
cadeia
quem matou, mas, se tiver mandante,
esse mandante também vai para a
cadeia."
Obs.: Em 2004, em entrevista
coletiva em Genebra (Suíça), sobre o
assassinato de fiscais do Trabalho e
seu motorista em Minas Gerais. [
Lula ]
"O Brasil vai voltar a crescer, vai
gerar empregos e vai gerar
distribuição de
renda."
Obs.: Em 2003, falando na segunda
edição do programa quinzenal de
rádio
Café com o Presidente, cinco meses
após prever o espetáculo do
crescimento
para julho de 2003. [ Lula ]
"Lamentamos a Guerra do Iraque.
Entendemos que soluções por via
diplomática são sempre as mais
positivas e duradouras. Queremos um
maior
envolvimento das Nações Unidas e dos
Estados árabes no esforço de
reconciliação e reconstrução daquele
país."
Obs.: Em 2003, criticando, durante
encontro com o dirigente da Síria,
Bashar al
Assad, a intervenção militar dos EUA
no Iraque. [ Lula ]
"Está na hora de nós mudarmos a
geografia comercial do mundo. Se,
sozinhos,
nenhum de nós pode competir com os
países ricos, juntos nós teremos
muita
força para competir com igualdade e
fazer com que os países ricos
flexibilizem
suas regras."
Obs.: Em 2003, durante discurso a
empresários libaneses e brasileiros
em
Beirute, capital do Líbano. [ Lula ]
"O problema é que no Brasil há gente
mais americana que os próprios
americanos."
Obs.: Em 2003, sobre os críticos à
sua política externa. [ Lula ]
"Acho que o presidente da República
tem de viajar toda vez que ele
considerar importante. (...) Entendo
que é necessário divulgar o novo
tempo
que o Brasil está vivendo e
estabelecer novas relações com esse
mundo.
Obviamente que, no ano que vem, não
preciso viajar tanto, porque a
semente
está plantada."
Obs.: Em 2003, sobre as suas viagens
internacionais. [ Lula ]
"Isso aqui é como um time que estava
com medo de perder o jogo. Entrou,
marcou um, marcou dois gols, e agora
o técnico pode dizer: ?Vamos para o
ataque, dá para a gente fazer mais
e, quem sabe, golear os
adversários."
Obs.: Em 2003, usando termos do
futebol para referir-se à economia.
[ Lula ]
"Nós não nascemos para sermos pobres
a vida inteira."
Obs.: Em 2003, sobre o Brasil, após
o término de 25ª Reunião de Cúpula
do
Mercosul. [ Lula ]
"Não há caminho de volta na nossa
economia. Nós vamos continuar
fazendo
um juro na medida que for preciso
fazer, sem sobressaltos. Vamos
continuar
fazendo o controle. O ministro
Palocci disse que vamos fazer o que
é preciso."
Obs.: Em 2003, defendendo a
manutenção do ajuste fiscal da
economia e
dizendo que o seu governo não irá
promover o que chamou de ?política
milagrosa?. [ Lula ]
"O tempo da incerteza passou."
Obs.: Em 2003, ao fazer o balanço do
primeiro ano de seu governo. [ Lula
]
"Sem abrir mão de convicções e
princípios, o governo optou pelo
entendimento, em vez de impor ao
Congresso a lógica da maioria contra
a
minoria. É uma diferença fundamental
nas práticas políticas do novo
Brasil."
Obs.: Em 2003, ao fazer balanço de
um ano de seu governo. [ Lula ]
"Estou chegando ao primeiro ano de
governo com a sensação de leveza,
com a
sensação da primeira etapa do jogo
ganha em todas as áreas."
Obs.: Em 2003, ao fazer balanço de
um ano de seu governo. [ Lula ]
"A verdade nua e crua é que ninguém
gosta de viver de favores."
Obs.: Em 2003, sobre a
inconveniência de se investir em
programas
assistencialistas e não em geração
de empregos. [ Lula ]
"Não basta a economia crescer. Com
os avanços tecnológicos no mundo,
muitas vezes uma empresa aumenta sua
produtividade, sua rentabilidade e
não gera um posto de trabalho."
Obs.: Em 2003, durante encontro, em
São Paulo, com catadores de material
reciclável. [ Lula ]
"O Espírito Santo está sendo tratado
como um filho caçula, aquele que
recebe
mais carinho, aquele que é tratado
com mais chamego."
Obs.: Em 2003, dos R$ 60 milhões
prometido pelo governo para a
segurança no
Espírito Santo, o Estado recebeu
apenas R$ 4 milhões até o final
daquele ano.
[ Lula ]
"Todos os sinais indicam que a
economia está se recuperando." [
Lula ]
"Eu estou tranqüilo porque todos os
sinais indicam que a economia está
se
recuperando, os juros estão
baixando, a capacidade de
investimento do
Estado vai aumentar, todo o governo
já tem muito mais experiência porque
sofremos muito nesses 12 meses."
Obs.: Em 2003, dizendo que este foi
um ano em que ?sofremos demais? e
que,
por esse motivo, estaria mais
otimista para 2004. [ Lula ]
"Quando eu tiver de pensar em
mudança de ministro, prefiro estar
em Brasília,
no meu gabinete ou na minha casa,
com um conjunto de companheiros do
próprio governo, com aliados
políticos, decidindo se vamos ou não
fazer as
mudanças que precisam ser feitas.
Por enquanto, não estou precisando
fazer
isso."
Obs.: Em 2003, sobre uma possível
reforma ministerial. [ Lula ]
"Passei parte da minha vida achando
que o Aznar era conservador. E ele
passou paste de sua vida achando que
eu era esquerdista. Depois de nos
encontrarmos duas vezes, nem ele é
tão conservador nem eu sou tão
esquerdista."
Obs.: Em 2003, durante o encontro
com o primeiro-ministro espanhol,
José
Maria Aznar. [ Lula ]
"Os bandidos têm ficado desaforados.
E o Estado deve ser duro com eles."
Obs.: Em 2003, sobre os atentados em
São Paulo e a reação da polícia. [
Lula ]
"Não me julguem por dez meses e dez
dias. Tenho quatro anos de mandato."
Obs.: Em 2003, em viagem à África,
tentando amenizar críticas ao seu
governo, parte delas feitas pelo
ex-presidente FHC. [ Lula ]
"A oposição é para isso mesmo: falar
mal dos outros. E sou de um partido
fantástico. Quando tem de fazer
crítica, é meu partido mesmo que
faz, não
precisa nem da oposição."
Obs.: Em 2003, sobre a ?oposição? no
PT. [ Lula ]
"Constatei apenas o óbvio."
Obs.: Em 2003, ao comentar a
repercussão negativa de sua
declaração na
África, onde disse que Windhoek,
capital da Namíbia era tão limpa e
bonita que
nem parecia africana. [ Lula ]
"Quem chega a Windhoek não parece
que está em um país africano. Poucas
cidades no mundo são tão limpas, tão
bonitas e têm um povo tão
extraordinário como tem esta
cidade."
Obs.: Em 2003, falando sobre a
Namíbia e comprando uma briga com o
resto do
continente africano. [ Lula ]
"Tentei persuadir o Oded a
continuar, mas, como o conheço há
mais de 20
anos, sei que, quando ele toma uma
decisão dá seqüência a ela."
Obs.: Em 2003, sobre a saída de Oded
Grajew do cargo de assessor especial
da
presidência. [ Lula ]
"Vamos estar juntos e não tem
arestas para aparar."
Obs.: Em 2003, na Bolívia, sobre o
primeiro encontro com FHC desde a
posse,
na conferência em Santa Cruz de La
Sierra. [ Lula ]
"Já faz seis meses que eu disse que
vamos fazer a reforma, mas será no
momento certo."
Obs.: Em 2003, quando só pretendia
mexer no ministério em dezembro
daquele
ano, após a votação das reformas
tributárias e da Previdência. [ Lula
]
"O companheiro Ricardo (Berzoini)
está fazendo uma administração
excepcional. Agora, de vez em
quando, um bom jogador perde um
pênalti, às
vezes um bom beque central marca um
gol contra e nem por isso ele é
ruim."
Obs.: Em 2003, sobre a decisão do
Ministério da Previdência Social ?
chefiado
por Ricardo Berzoni -, feita no
inicio de novembro e cancelada em
seguida, de
suspender o pagamento aos
aposentados com mais de 90 anos que
não se
recadastrassem. [ Lula ]
"Eu quero pedir àqueles que têm mais
pressa, que são mais nervosos, que
se
um dia tiverem de me julgar, pela
nossa relação de amizade, deixem
para me
julgar no final do meu governo."
Obs.: Em 2003, em declaração a grupo
de sem-terra. [ Lula ]
"Vocês viram o jogo de ontem? Que
vexame, hein?"
Obs.: Em 2003, comentando com
fotógrafos a má atuação da Seleção
Brasileira
de Futebol no jogo contra o Peru. [
Lula ]
"Eu nasci na política, na
adversidade. Aprendi a fazer
política na confrontação
e vou exercer o governo desse jeito.
Se eu tivesse medo de grito, acho
que
nem teria nascido."
Obs.: Em 2003, respondendo, na
abertura da Conferência Nacional de
Meio
Ambiente, em Brasília, a
ambientalistas que protestavam
contra possíveis
alterações no projeto de lei de
biossegurança do governo. [ Lula ]
"Claro que o interessante é combinar
o crescimento das exportações com o
do
consumo interno (...). Tudo isso
está dentro de uma certeza de que
acabou o
tempo das vacas magras. Todo o
sacrifício que tinha que ser feito
já foi feito."
Obs.: Em 2003, durante entrevista a
emissoras de rádio do País. [ Lula ]
"A luta pela justiça social é o
divisor de águas do desenvolvimento
brasileiro
do século 21. É a campanha do
petróleo da nossa geração. Agora,
uma nova
causa se impõe, tão desafiadora
quanto a campanha dos anos 50."
Obs.: Em 2003, comparando a luta por
uma sociedade mais justa à vitoriosa
campanha ?o petróleo é nosso?, que,
nos anos 50, resultou na criação da
Petrobras. [ Lula ]
"Pára de nhenhenhém. Nem você é tão
bonito como o Menem, nem eu como o
FHC."
Obs.: Em 2003, ao presidente
argentino, Néstor Kirchner. [ Lula ]
"Demos uma trucada neles em Cancún.
Nós estávamos com o zap* na mão.
Pegamos 70% da pauta dos americanos
e transformamos na nossa pauta. Mas
eles preferiram se aliar aos
europeus, para garantir o subsídio
dado aos seus
agricultores."
Obs.: Em 2003, fugindo da metáfora
usual sobre futebol e usando uma do
truco, jogo de baralho popular no
interior do Brasil (*A carta mais
alta do
jogo). [ Lula ]
"Agora, somos como Romeu e Julieta.
É um caso de amor eterno."
Obs.: Em 2003, sobre sua relação com
seu colega argentino, Néstor
Kirchner,
então presidente da Argentina. [
Lula ]
"Eu sou radicalmente contra (a
liberação dos transgênicos) e acho
um
retrocesso o governo fazer isso.
Isso, na verdade, está acontecendo
porque
mais uma vez a elite política deste
país se rende ao fascínio de uma
multinacional."
Obs.: Em entrevista gravada em 2001,
dois anos antes que ele mesmo, já
empossado como presidente, liberasse
os transgênicos. [ Lula ]
"Vou acabar essa transposição na
marra, nem que seja com lata d?água
na
cabeça."
Obs.: Em 2003, garantindo que
implementará o projeto de
transposição das
águas do Rio São Francisco para
irrigação do Nordeste. [ Lula ]
"Acho que, agora, entramos no eixo
certo."
Obs.: Em 2003, durante o lançamento
do Bolsa-Família, o principal
programa
social do seu governo, anunciando
que ele teria R$ 5,3 bilhões em
2004. [ Lula
"Eu não vou fazer a reforma agrária
que o MST pretende, trocando
miseráveis
urbanos por miseráveis rurais,
apenas para apresentar número de
assentados
que nada produzem."
Obs.: Em 2003, num jantar após a
sessão de cinema com convidados no
Palácio
da Alvorada. [ Lula ]
"Nas derrotas do socialismo, sempre
a desunião ocupou um lugar
importante.
Nas vitórias, a unidade foi
fundamental. Essa é também a
experiência do meu
partido."
Obs.: Em 2003, em discurso na
abertura do 22º Congresso da
Internacional
Socialista, fazendo uma espécie de
balanço crítico da história da
esquerda
mundial. [ Lula ]
"Muitos presidentes foram covardes e
não fizeram o que precisava ser
feito
no País."
Obs.: Em 2003, durante discurso na
Paraíba, onde disse que chegou ?à
Presidência para fazer as coisas que
precisavam ser feitas?. [ Lula ]
"Você pode fazer seu discurso
político na hora em que quiser. Você
pode ter
suas definições ideológicas quando
quiser, mas, na hora de governar, é
pão,
pão, queijo, queijo. Você nem sempre
faz o que você quer."
Obs.: Em 2003, dizendo, no Fórum
Empresarial Mercosul-União Européia,
em
Brasília, que nem sempre podia fazer
o que gostaria no governo. [ Lula ]
"Nós vamos ensinar este país a
negociar. Nós vamos ensinar este
país a atingir
a maturidade de que ele precisa para
dar um salto de qualidade interna e
externa. Nós precisamos ter a
grandeza de entender que as
negociações se
fazem extremamente necessárias."
Obs.: Em 2003, sobre a negociação
para a aprovação do texto da reforma
tributária na Câmara. [ Lula ]
Não queremos piedade dos países
ricos. Se é um mundo de livre
mercado,
vamos fazê-lo livre, porque não
temos medo de competir."
Obs.: Em 2003, dizendo, na exposição
pecuária de Esteio (RS), que os
países
em desenvolvimento não querem
?piedade? das nações ricas. [ Lula ]
"Às vezes, fico pensando que a
situação fala muito. Situação não
fala, vota."
Obs.: Em 2003, ao cobrar mais apoio
da base aliada ao governo nas
votações
no Congresso. [ Lula ]
"Se eu e o Alencar tivéssemos
diploma universitário, poderíamos
fazer muito
melhor."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"O Tasso não quer aparecer ao meu
lado. Mas vamos colocá-lo na frente,
para
comprometê-lo de vez."
Obs.: Em 2003, ao posar para fotos
com o senador Tasso Jereissati
(PSDB-CE)
e convidados na sessão de cinema
realizada no Palácio do Alvorada. [
Lula ]
"Seria uma insanidade de qualquer
pessoa que fez uma campanha
criticando o
aumento da carga tributária de 25%
para 36% propor aumento. Seria uma
insanidade os 27 governadores
concordarem com o aumento da carga
tributária."
Obs.: Em 2003, dizendo que a
proposta de reforma tributária do
governo não
resultaria em aumento de impostos. [
Lula ]
"Humilhei a esteira do HC!"
Obs.: Em 2003, referindo-se a seu
desempenho no check-up que fez no
Hospital das Clínicas de São Paulo.
[ Lula ]
"A ONU não foi concebida para
remover os escombros dos conflitos
que não
pôde evitar."
Obs.: Em 2003, pedindo a reforma e o
fortalecimento da organização
internacional. [ Lula ]
"Constata-se preocupante tendência
de desacreditar a nossa organização
e
até mesmo de desinvestir a ONU de
sua autoridade política. Pode-se
talvez
vencer uma guerra isoladamente, mas
não se pode construir a paz
duradoura
sem o concurso de todos."
Obs.: Em 2003, durante discurso na
abertura dos debates da 58ª
Assembléia
Geral da Organização das Nações
Unidas, em referência à situação
atual do
Iraque. [ Lula ]
"Não é boa política um chefe de
Estado se meter em assuntos internos
de
outro país. Vou tratar dos
interesses do Brasil."
Obs.: Em 2003, ao rejeitar pressões
internacionais para interceder pela
liberdade de presos políticos em
Cuba. [ Lula ]
"Há males que vêm para o bem. O
acidente pode estimular os avanços
do
conhecimento tecnológico."
Obs.: Em 2003, sobre a tragédia na
base de Alcântara. [ Lula ]
"Quem elevou a dívida do Brasil de
US$ 67 bi para US$ 800 bi não foi o
PT foi o
PSDB."
Obs.: Em 2003, criticando o PSDB em
reação aos ataques feitos para
tucanos
durante a semana. [ Lula ]
"Parte da elite não tem noção de que
dar uniforme para criança é dar
cidadania."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"Qualquer pessoa responsável do PSDB
sabe o que eles deixaram para nós.
Minha primeira responsabilidade foi
ordenar uma coisa que estava
totalmente
desordenada."
Obs.: Em 2003, respondendo a
críticas feitas por tucanos ao
governo federal. [
Lula ]
"Roberto Marinho foi um homem que
veio ao mundo a serviço ? quase um
século de vida de serviços prestados
à comunicação, à educação e ao
futuro
do Brasil."
Obs.: Em 2003, sobre a morte de
Roberto Marinho. [ Lula ]
"O governo é como a casa da gente, o
dinheiro é sempre menos do que
precisamos."
Obs.: Em 2003, durante entrega do
relatório de 27 fóruns sociais com
sugestões para o Plano Plurianual de
Investimentos. [ Lula ]
"Um árduo caminho ainda tem de ser
percorrido até que consolidemos um
país
mais justo. Inúmeros obstáculos
ainda nos separam do Brasil ao qual
o povo
brasileiro aspira e pelo qual
batalhamos."
Obs.: Em 2003, durante cerimônia no
Palácio do Planalto em que foram
apresentados novos oficiais da
Marinha, do Exército e da
Aeronáutica. [ Lula ]
"Quem especular contra o (ministro
da Fazenda, Antônio) Palocci, vai
perder."
Obs.: Em 2003, assegurando que o
ministro Palocci é intocável no
cargo e não
corria nenhum risco de perder o
posto. [ Lula ]
"Eu diria que este é o ano em que
consertamos o Brasil, em que
arrumamos a
casa."
Obs.: Em 2003, contestando a
afirmação de seu vice, José Alencar,
para quem
2003 já era um ano perdido na área
econômica. [ Lula ]
"Esse Palocci está ficando um
petista muito radical: o Copom deixa
os juros em
2,5 pontos percentuais."
Obs.: Em 2003, ao anunciar a queda
dos juros em reunião com ministros ?
inclusive Palocci ? e líderes da
base aliada. [ Lula ]
"A gente tem de ter um certo
controle das nossas ânsias e da
nossa angústia
de querer fazer as coisas com a
rapidez de que o povo necessita."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"Ele é um herói nacional, um herói
do mundo."
Obs.: Em 2003, ao referir-se ao
diplomata brasileiro Sérgio Vieira
de Mello,
morto num atentado no Iraque. [ Lula
]
"Greve sem corte de ponto é férias."
[ Lula ]
"Acho que FHC deu uma pisada na bola
ao fazer comentários de caráter
político."
Obs.: Em 2003, falando em entrevista
a Veja sobre a atuação do
ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. [ Lula ]
"Eu diria que este é o ano em que
consertamos o Brasil."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"Estou convencido de que, quanto
mais próximos estivermos, mais
chances
teremos de fazer grandes negociações
(...) e não permitir que a Alca se
transforme nem instrumento sufocador
das nossas possibilidades de
crescimento."
Obs.: Em 2003, referindo-se à
unidade latino-americana. [ Lula ]
"Em toda a minha vida, nunca gostei
de ser rotulado de esquerdista. E,
na
primeira vez que me perguntaram se
eu era comunista, respondi: ?Sou
torneiro mecânico?."
Obs.: Em 2003, em entrevista durante
sua visita à Venezuela. [ Lula ]
"Não tem geada, não tem terremoto,
não tem cara feia. Não tem Congresso
Nacional, não tem Poder Judiciário.
Só Deus será capaz de impedir que a
gente
faça este país ocupar o lugar de
destaque que ele nunca deveria ter
deixado
de ocupar."
Obs.: Em 2003, garantindo que
aprovaria as reformas mesmo contra a
vontade do Congresso, do Judiciário
e do fenômenos da natureza. [ Lula ]
"Morram de inveja."
Obs.: Em 2003, ao abraçar Scheila
Carvalho, bailarina do grupo É a
Tchan!, na
cerimônia em que artistas
agradeceram a sanção da lei contra a
pirataria. [
Lula ]
"Já devo ter tirado umas 200 fotos
com chapéu do MST na cabeça: vou
continuar pondo."
Obs.: Em 2003, durante entrevista em
Portugal, dizendo que voltaria a
usar o
boné do MST conforme as
circunstâncias. [ Lula ]
"Só peço para as pessoas não me
julgarem com apenas seis meses de
mandato."
Obs.: Em 2003, em Madri antes de
voltar ao Brasil, onde teria de
driblar
conflitos para desemperrar a reforma
da Previdência. [ Lula ]
"Gostaria que fosse que nem eu e a
Marisa, que nos conhecemos e em
cinco
meses estávamos casados, e há 30
anos estamos fazendo negócio. E o
superávit comercial é dela."
Obs.: Em 2003, sobre comércio
exterior. [ Lula ]
"90% do setor público ganha mal e
vive mal depois que se aposenta, mas
há
um setor privilegiado que não se
conforma com a proposta de reforma
da
Previdência."
Obs.: Em 2003, criticando
indiretamente os juízes, que
pretendiam fazer greve
contra a reforma da Previdência. [
Lula ]
"Alguém tem de trabalhar neste
governo."
Obs.: Em 2003, justificando o atraso
de meia hora para chegar à sessão de
cinema do Palácio do Alvorada. [
Lula ]
"Nessa máquina de moer esperanças, o
acelerador da riqueza tem ao mesmo
tempo acionado o freio da
distribuição de renda. É preciso
desmontar esse
mecanismo perverso que se torna uma
armadilha contra a própria
sociedade."
Obs.: Em 2003, na cerimônia de
recriação da Sudene, em Fortaleza. [
Lula ]
"Quando nós falamos em direitos, nós
falamos para quem? Para nós, que
temos direitos? E os milhões que não
conseguem um emprego? E os milhões
que estão na economia informal?"
Obs.: Em 2003, durante discurso no
lançamento do Fórum Nacional do
Trabalho,
em Brasília. [ Lula ]
"Todo mundo tem o direito de ser
contra, a favor ou muito pelo
contrário."
Obs.: Em 2003, sobre as reformas. [
Lula ]
"Estamos tranqüilos, tenho um
ministro da Fazenda em quem confio
plenamente."
Obs.: Em 2003, afirmando que a taxa
de juros será reduzida no momento
certo. [ Lula ]
"A cabeça tem esse formato para que
as idéias circulem."
Obs.: Em 2003, justificando, em
entrevista coletiva aos
correspondentes
estrangeiros, suas mudanças de
posição desde que assumiu o governo.
[ Lula
"Não me preocupo com vaias, porque
vaia é tão importante quanto os
aplausos."
Obs.: Em 2003, em discurso no 8º
Congresso Nacional da CUT, onde
reverteu
vaias em aplausos. [ Lula ]
"Estamos semeando, plantando cada
árvore. Cada uma tem um tempo de
nascer."
Obs.: Em 2003, comparando o ato de
governar ao trabalho do agricultor
de
semear. [ Lula ]
"Gostaria que fosse que nem eu e a
Marisa, que nos conhecemos e em
cinco
meses estávamos casados, e há 30
anos estamos fazendo negócio. E o
superávit comercial é dela."
Obs.: Em 2003, sobre comércio
exterior. [ Lula ]
"90% do setor público ganha mal e
vive mal depois que se aposenta, mas
há
um setor privilegiado que não se
conforma com a proposta de reforma
da
Previdência."
Obs.: Em 2003, criticando
indiretamente os juízes, que
pretendiam fazer greve
contra a reforma da Previdência. [
Lula ]
"Alguém tem de trabalhar neste
governo."
Obs.: Em 2003, justificando o atraso
de meia hora para chegar à sessão de
cinema do Palácio do Alvorada. [
Lula ]
"Nessa máquina de moer esperanças, o
acelerador da riqueza tem ao mesmo
tempo acionado o freio da
distribuição de renda. É preciso
desmontar esse
mecanismo perverso que se torna uma
armadilha contra a própria
sociedade."
Obs.: Em 2003, na cerimônia de
recriação da Sudene, em Fortaleza. [
Lula ]
"Quando nós falamos em direitos, nós
falamos para quem? Para nós, que
temos direitos? E os milhões que não
conseguem um emprego? E os milhões
que estão na economia informal?"
Obs.: Em 2003, durante discurso no
lançamento do Fórum Nacional do
Trabalho,
em Brasília. [ Lula ]
"Todo mundo tem o direito de ser
contra, a favor ou muito pelo
contrário."
Obs.: Em 2003, sobre as reformas. [
Lula ]
"Estamos tranqüilos, tenho um
ministro da Fazenda em quem confio
plenamente."
Obs.: Em 2003, afirmando que a taxa
de juros será reduzida no momento
certo. [ Lula ]
"A cabeça tem esse formato para que
as idéias circulem."
Obs.: Em 2003, justificando, em
entrevista coletiva aos
correspondentes
estrangeiros, suas mudanças de
posição desde que assumiu o governo.
[ Lula
"Não me preocupo com vaias, porque
vaia é tão importante quanto os
aplausos."
Obs.: Em 2003, em discurso no 8º
Congresso Nacional da CUT, onde
reverteu
vaias em aplausos. [ Lula ]
"Estamos semeando, plantando cada
árvore. Cada uma tem um tempo de
nascer."
Obs.: Em 2003, comparando o ato de
governar ao trabalho do agricultor
de
semear. [ Lula ]
"Todos nós entendemos que é preciso
baixar os juros, mas não se faz isso
com
bravatas."
Obs.: Em 2003, em resposta ao vice.
[ Lula ]
"Muitas pessoas se tivessem controle
emocional e consciência de que seu
corpo é mais leve do que a água,
certamente não morreriam afogadas."
Obs.: Em 2003, numa referência aos
que têm pressa para baixar os juros.
[
Lula ]
"A cobrança é uma necessidade para
que a gente perceba que a sociedade
está vigilante."
Obs.: Em 2003, um dia após cerca de
20 mil servidores protestarem contra
a
reforma da Previdência. [ Lula ]
"Quem é dissidente é dissidente.
Quem é companheiro é companheiro."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"Por que alguém se aposenta com R$
17 mil enquanto 40 milhões não têm
emprego?"
Obs.: Em 2003, afirmando que faria a
reforma da Previdência para acabar
com
privilégios. [ Lula ]
"Os que agora com muita facilidade
criticam a política econômica não
tiveram
coragem de criticá-la em dezembro,
porque em dezembro tinham dúvidas
(sobre) se nós seríamos capazes de
tirar o Brasil do buraco em que nós
o
pegamos."
Obs.: Em 2003, respondendo às
críticas feitas ao seu governo por
Fernando
Henrique Cardoso em entrevista ao
site do PSDB. [ Lula ]
"Este episódio reforça a decisão do
governo em dar combate à violência."
Obs.: Em 2003, em nota oficial
divulgada ontem após saber da morte
de um
dos seguranças de seu filho. [ Lula
]
"Se um cortador de cana tem de
trabalhar até os 60 anos para se
aposentar,
por que um professor universitário
se aposenta com 53?"
Obs.: Em 2003, defendendo a reforma
da Previdência com o fim dos
privilégios
para funcionários públicos na
aposentadoria. [ Lula ]
"Não adianta plantar seu feijãozinho
e querer que ele nasça em dez dias.
Não
vai nascer. Vai ter de esperar 90
dias. Assim é a política. As coisas
não
acontecem no tempo que a gente quer.
Elas acontecem no tempo que a gente
prepara para elas acontecerem."
Obs.: Em 2003, durante o lançamento
do Plano Safra da Agricultura
Familiar
2003/2004, pedindo tempo para que o
governo apresentasse um plano de
reforma agrária. [ Lula ]
"Poucas vezes o português foi tão
entendido quanto em Davos, porque a
palavra universal não é o inglês ou
o português. A palavra universal é o
sentimento."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
Ninguém tem que ter vergonha porque
está fazendo as reformas."
Obs.: Em 2003, ao defender a
cobrança da contribuição
previdenciária dos
servidores inativos. [ Lula ]
"Esperem que o mês de julho será o
do espetáculo do crescimento. É o
mês em
que a gente vai começar a fazer a
curva que deve ser feita. Por que
não
fizemos antes? Porque não podíamos
fazer antes."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"Vou fazer a reforma agrária mais
tranqüila e mais pacífica que o
Brasil já viu."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"O governo não vai meter o dedo na
questão do dólar."
Obs.: Em 2003, quando havia dito que
o dólar não poderia cair tanto a
ponto
de prejudicar as exportações. [ Lula
]
"Você, Babá, sai no Jornal Nacional
porque fala mal do governo. Se não
falasse
mal do governo, não sairia nem na
Gazeta do Pará."
Obs.: Em 2003, puxando a orelha do
dissidente em reunião com a bancada
do
PT. [ Lula ]
"A gente não pode criticar São
Paulo, Minas ou Rio sem lembrar que
muitas
vezes a elite do Nordeste ganhou
tanto dinheiro quanto a elite de São
Paulo."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"Ô, Gonçalves, vê se dá para abrir
isso aí para o povo chegar mais
perto."
Obs.: Em 2003, gritando ao chefe de
sua segurança, coronel Gonçalves
Dias,
para permitir que a população se
aproximasse mais do palanque em que
falou
ao povo da periferia de Aracaju, em
Sergipe. [ Lula ]
"Espero que o Poder Judiciário tenha
agilidade para que processos não
sejam
engavetados, para que processos não
demorem, porque o povo não pode
continuar sendo roubado."
Obs.: Em 2003, cobrando do
Judiciário agilidade para que
processos contra
administradores públicos acusados de
corrupção não fiquem engavetados. [
Lula ]
"Se você mora num prédio, tem de
seguir as regras do condomínio."
Obs.: Em 2003, em possível
referência aos dissidentes do PT. [
Lula ]
"A idéia é tentar criar um único
fundo e que a gente possa, a partir
daí,
direcioná-lo tanto para o
desenvolvimento como para a educação
para ver se
conseguimos ter uma política
coordenada."
Obs.: Em 2003, criticando a
dispersão de recursos direcionados
por países
ricos, por organizações humanitárias
e por instituições multilaterais
para
regiões pobres do mundo. [ Lula ]
"Não há problema que digam que
mandei as reformas de Fernando
Henrique.
Se forem boas para o País, mandarei
ao Congresso até as de Collor, se
acharem alguma boa lá."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
"Nem todo mundo dorme e acorda na
mesma hora."
Obs.: Em 2003, explicando por que o
PT só defendia as reformas a partir
de
então. [ Lula ]
"Quem sabe podemos trocar os nossos
radicais? Eu troco um Babá por um
Geddel!"
Obs.: Em 2003, desapontado com o
deputado baiano Geddel Vieira Lima,
que
criou dificuldades para a adesão do
PMDB ao governo. [ Lula ]
"Não é possível imaginar que num
país deste tamanho, com a quantidade
de
terra que tem, precise ter ocupação
com violência contra quem quer que
seja.
Nós precisamos fazer uma reforma
agrária tranqüila e pacífica."
Obs.: Em 2003, falando sobre as
invasões de terra no País. [ Lula ]
"Espero vê-lo em breve, no jantar
com os embaixadores da União
Européia."
Obs.: Em 2003, em conversa com
Gerthard Lassen, embaixador da
Noruega ?
país que não faz parte da União
Européia. [ Lula ]
"Não fui eleito para quebrar o
Brasil."
Obs.: Em 2003, ao comentar as
críticas contra a política de juros
do governo. [
Lula ]
"Eu não mudei ideologicamente; a
vida é que muda."
Obs.: Em 2003, ao justificar para
correspondentes estrangeiros as
medidas
que o PT passou a defender. [ Lula ]
"Os EUA querem negociar seus temas
sensíveis na Organização Mundial do
Comércio, mas negociar os temas
sensíveis para o Brasil na Alca. Se
manda
uns para a OMC, tem de mandar os
outros também."
Obs.: Em 2003, sobre as atitudes
comerciais dos EUA. [ Lula ]
"Não pensem que o Palocci (ministro
da Fazenda) e o Meirelles
(presidente do
BC) não querem que os juros caiam.
Tanto eles como vocês devem dormir
todo
dia imaginando o momento em que
devem ser reduzidos os juros."
Obs.: Em 2003, dirigindo-se aos
presidentes da Ford para a América
do Sul e
para o Brasil. [ Lula ]
"Ao contrário de viadutos, não dá
para colocar placa de encanamento
fulano
de tal."
Obs.: Em 2003, afirmando que a falta
de saneamento básico se devia ao
fato
de as obras, ao contrário dos
viadutos, serem ?invisíveis?. [ Lula
]
"Ganhei tudo nos últimos tempos.
Agora, quero ganhar com Marta, para
ficar
satisfeito."
Obs.: Em 2003, defendendo a
candidatura à reeleição da prefeita
e colega de
partido Marta Suplicy. [ Lula ]
"Para infelicidade de alguns, a
colaboração da sociedade está acima
do que
acreditavam."
Obs.: Em 2003, na véspera de
completar cem dias no poder,
rebatendo críticas
ao seu governo. [ Lula ]
"Não podemos ser apressados e querer
comer a fruta antes de a árvore
nascer. Temos quatro anos para
mostrar que valeu a pena votar sem
medo na
eleição passada."
Obs.: Em 2003, respondendo às
críticas sobre o suposto imobilismo
de sua
gestão e dizendo-se tranqüilo com os
rumos da administração. [ Lula ]
"A esquerda também é conservadora e
tem medo do novo."
Obs.: Em 2003, criticando os que
resistiam à reforma da estrutura
sindical. [
Lula ]
"Sei que os mais pobres sofrem com a
política econômica que temos de
aplicar,
mas ela é a possível neste momento.
Quando der, vamos mudar. A situação
do
país quando assumimos era muito
difícil."
Obs.: Em 2003, em reunião com
governadores e ministros na Granja
do Torto. [
Lula ]
"Este país possui leis, e vamos
cumpri-las."
Obs.: Em 2003, referindo-se ao
pagamento da dívida externa. [ Lula
]
"Assumi o governo com um passivo de
10 bilhões de reais."
Obs.: Em 2003, em encontro com
sindicalistas em São Paulo. [ Lula ]
"Se Cristo foi crucificado para nos
salvar, por que não damos um pouco
de
sacrifício pelo Brasil?"
Obs.: Em 2003, pedindo que o povo se
sacrificasse pelo País ao reconhecer
que
alguns setores iriam perder com as
reformas. [ Lula ]
"Duas idéias defendidas nas últimas
décadas como verdades incontestáveis
já
revelaram sua inconsistência: (a de
que) o Estado nacional deve ser
mínimo e
(a de que) tudo pode ser deixado por
conta do mercado."
Obs.: Em 2003. [ Lula ]
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